Encerra este livro quatro mensagens proféticas, todas elas apresentadas durante 4 meses pouco mais ou menos (1.1 - e 2.1, 10, 20). Na primeira são censurados os judeus por desprezarem o templo - faz-se a promessa de que o favor divino havia de acompanhar a sua construção. Vinte e quatro dias depois desta profecia, foram as obras continuadas, sendo os israelitas animados por uma misericordiosa mensagem da parte de Deus. Mas, passado um mês, arrefeceu de novo o zelo do povo, e começaram a pensar se seria possível a restauração. Com o fim de remover as dúvidas do povo e levantar as suas enfraquecidas energias, apareceu Ageu declarando que o Senhor era com eles e profetizando que a glória do novo templo havia de ser maior do que a do primeiro (Ag 2.1 a 9). Pela terceira vez dirige-se Ageu aos judeus e censura-os pela sua indiferença - ao mesmo tempo incita-os a trabalharem o mais possível (Ag 2.10 a 19). No mesmo dia foi proferida outra profecia, dirigida a Zorobabel, príncipe de Judá, representante da casa de Davi, e aquele por quem principia a genealogia do Messias depois do cativeiro, encerrando as palavras proféticas a promessa de que o povo de Deus seria preservado no meio da queda e ruína dos reinos da terra (2.20 a 23). Cp.Ag 2.6 com Hb 12.26,27. Mas as palavras de 2.9, ‘neste lugar darei a paz’, foram, sem dúvida, cumpridas com a presença de Jesus Cristo no segundo templo.

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