ESTUDO DE TEOLOGIA

HOMILÉTICA [a arte de preparar e pregar sermões] DEFINIÇÃO DO TERMO O termo Homilética é derivado do Grego "HOMILOS" o que significa, multidão assembléia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso do verbo "OMILEU" conversar. O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. Portanto, Homilética significa "A arte de pregar". A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética. Vejamos algumas definições que envolve essa matéria: Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em público. Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão. Oratória - Arte de falar ao público. Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia. Retórica - Conjunto de regras relativas a eloquência; arte de falar bem. Sermão - Discurso cristão falado no púlpito. FINALIDADE O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e apresentação de práticas religiosas: como preparar e apresentar sermões de maneira mais eficaz. IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA Sendo a HOMILÉTICA a "Arte de Pregar", deve ser considerada a mais nobre tarefa existente na terra. O próprio Jesus Cristo em Lucas 16 : 16 disse: Ide pregai o evangelho... Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do texto. A observação da Homilética traz orientação ao orador. A ELOQUÊNCIA ELOQUÊNCIA é um termo derivado Latim Eloquentia que significa: Elegância no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação, capacidade de convencer. É a soma das qualidades do pregador. Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. A elocução é o meio mais comum para a comunicação; portanto deve observar o seguinte: 1. Voz - A voz, é o principal aspecto de um discurso. Audível Todos possam ouvir. Entendível Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras. Leitura incorreta, não observa as pontuações e acentuações. 2. Vocabulário - Quantidade de palavras que conhecemos. Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o significado Evitar as gírias, Linguagem incorreta, Ilustrações impróprias. ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA - Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto. - Conhecimento do publico ouvinte. - Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes. - Seriedade pois o orador não é um animador de platéia. - Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse. - Utilizar uma linguagem bíblica. - Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS. A POSTURA DO ORADOR É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição. A fisionomia é muito importe pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos : - Ficar em posição de nobre atitude. - Olhar para os ouvintes. - Não demonstrar rigidez e nervosismo. - Evitar exageros nos gestos. - Não demonstrar indisposição. - Evitar as leituras prolongadas. - Sempre preocupado com a indumentária. ( Cores, Gravata, Meias ) - Cabelos penteados melhora muito a aparência. - O assentar também é muito importante. Lembre-se que existem muitos ouvintes, e estão atentos, esperando receber alguma coisa boa da parte de Deus através de você. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SERMÃO O sermão é caracterizado como um bom sermão não pela sua extensão e nem mesmo pelas virtudes do pregador, sejam intelectuais ou morais, mas pelas qualidade do sermão: 1. UNÇÃO Todo sermão deve ter inspiração divina. Um sermão sem unção, ainda que tenha uma excelente estrutura, não apresentará poder para conversão, consolação e edificação. Devemos lembrar que ao transmitir um sermão estamos não estamos transmitindo conhecimento humano mas a Palavra de Deus e esta é a única que penetra até a divisão da Alma e Espírito, portanto é fundamental a unção. 2. FIDELIDADE TEXTUAL Fidelidade textual é importante, visto que os ouvintes estão atentos ao texto de referência ou ao tema escolhido. Há muitos pregadores que tomam um texto como referência e depois esquecem dele. 3. UNIDADE Todo sermão tem um objetivo a ser alcançado. O seu conteúdo deve convergir para um único alvo. "Há sermões que são uma colcha de retalho, uma verdadeira miscelânea de assuntos, idéias e ensinos". 4. FINAL Tudo tem um começo e um final. O Pregador deve ter em mente que o ouvinte está se alimentando espiritualmente. Um sermão bem terminado será muito produtivo ao ponto de despertar o desejo de querer ouvir mais. RECOLHENDO MATERIAL Quase toda pesquisa serve como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável que, quanto mais instrução tem uma pessoa, tanto mais condições terá para preparar e apresentar sermões. Toda pessoa que deseja ocupar-se na obra do Senhor, e especialmente falar diante do público, deve formar paulatinamente uma biblioteca segundo suas capacidades mentais e financeiras. Os quatro primeiros livros a serem adquiridos e que dever servir como base da sua biblioteca são: Bíblia de estudo; Dicionário bíblico; Concordância; Um comentário bíblico. Depois pode ir adquirindo outros, de acordo com as necessidades. COMO PREPARAR UM SERMÃO 1. DESCOBRIR O PENSAMENTO CENTRAL O pensamento central é a mensagem, ou seja, é o Tema. Sempre procurar definir o tema no sentido positivo. Será que existe Deus ? é um tema indesejado pois suscitam mais dúvida do que fé. Como ser curado ? é um tema sugestivo pois fortifica a fé. Em alguns casos o pregador fala o título (Tema ) da pregação outras vezes não é necessário porém no esboço é aconselhável colocar. O orador deve ser um homem de Deus e que possui a mensagem de Deus e esta deve ter com fonte as Sagradas Escrituras. O Título pode ser: Imperativo Quando sugere uma ordem. ( Ide Marcos 16:15 ) Interrogativo Quando sugere uma pergunta. (Que farei de Jesus? Mt.27:22) Enfático Quando é reduzido. ( Amor, Fé ) A mensagem pode Ter várias origens : Através da leitura da Bíblia. A Bíblia contém argumentos, respostas, exemplos, e ensinamentos para todos os seres humanos. Cristo usou a Palavra de Deus ( Bíblia ) para combater a Satanás. A Palavra de Deus é a primeira fonte do pregador. Como fonte de inspiração para nossos sermões devemos observar os recursos internos e os externos. As literaturas religiosas e não religiosas. Todas as literaturas podem ser fontes de inspiração para o pregador desde que esteja sob a orientação do Espírito Santo. As fontes podem ser: jornais, revistas etc. Os livros religiosos são boas fontes de inspiração pois constitui também na Palavra de Deus. Em uma observação. É uma rica fonte de inspiração, desde que o pregador esteja atento, pois Deus pode transmitir uma mensagem de várias maneiras. Mateus 6:28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; o pregador deve observar : Rios, pedras , árvores, animais, etc. Através da oração; Na letra de um hino; Em obras literárias (religiosa ou não ). 2. PREPARAR A INTRODUÇÃO É o início da pregação. O ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para o restante da mensagem. Pode até começar com uma ilustração, um relato interessante, porém sempre ligado ao tema do sermão. Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo esta garantida até o final do sermão. A introdução produz a primeira impressão aos ouvintes e esta deve ser boa. Não é aconselhável ultrapassar os cinco minutos. Nunca ( em hipótese alguma ) dizer que não está preparado ou foi surpreendido. 3. ESCOLHA DO TEXTO É imprescindível a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão porém adequado. Vejamos o tipo de textos que devemos evitar: Textos longo Cansam os ouvintes. ( Salmo 119 ) Textos obscuro Causam polêmicas no auditório. ( I Cor. 11:10 Véu) Textos difíceis Os ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 Predestinação ) Textos duvidosos " E Deus não ouve pecadores" ( João 9:31 ) Texto é importante porque ? - O texto chama a atenção dos ouvintes. - O texto desperta o interesse em conhecer a Palavra de Deus. - O texto ajuda na exposição do sermão. - O texto facilita ao ouvinte entender o assunto exposto. Devemos escolher o texto em toda a Bíblia e não somente no Novo Testamento. 4. ESCOLHER O MÉTODO APROPRIADO De posse do pensamento central e o texto escolhido, deve-se determinar o método a ser utilizado. Existem muitos textos e temas que permitem a escolha de qualquer um dos métodos, porém há temas que não permitem. CLASSIFICAÇÃO DO SERMÃO O sermão é classificado por duas formas, a saber : pelo assunto ou pelo método, podendo ser discursivo ou expositivo. 1. Pelo assunto - Doutrinário. É aquele que expõe uma doutrina. ( Ensinamento ) - Histórico. É aquele que narra uma história. - Ocasional. É aquele destinados a ocasiões especiais. - Apologético. Tem a finalidade de fazer apologia. ( defender ) - Ético. É quando exalta a conduta e a vida moral e ética. - Narrativo Quando narra um fato, um milagre. - Controvérsia tem por finalidade atacar erros e heresias. 2. Pela método - Topical ou Temático. É aquele onde a divisão faz-se pelo tema. Todas as divisões devem derivar do tema. A melhor forma é fazer perguntas ao tema escolhido, tais como: Por que? Como? Quando? O Que? Onde? - Textual. São aqueles onde a sua divisão encontra-se no próprio texto. É um método muito bom, pois oferece aos ouvintes a oportunidade de acompanhar, passo a passo a exposição do sermão. - Expositivo. Quando os textos são longos. Este pode expor uma história ou uma doutrina. ( Parábola, Milagre, Peregrinação, Pecado) Em certo sentido todo sermão é expositivo, mas aqui indica a extensão do texto. DIVISÃO DO SERMÃO O Sermão deve possuir divisões, que permitem um bom aproveitamento do assunto que vai ser apresentado: 1. Introdução ( Exórdio ) Tem por finalidade chamar a atenção dos ouvintes para o assunto que vai ser apresentado e também para o pregador. Tem que ser apropriado e deve estar relacionado com o tema, mas cuidado para não antecipar o sermão. Neste momento o pregador vai se familiarizar com o auditório, cuidado especial teve ser tomado quanto ao entusiasmo, pois o povo pode ainda estar frio. Deve ser breve, é muito importante pois é a primeira impressão produzida nos ouvintes. Pode conter : o anúncio do tema, texto a ser lido. 2. Texto É trecho lido pelo orador, podendo ser um capítulo, uma história, uma frase ou até mesmo uma palavra. Quando o texto é bem escolhido o pregador desperta nos ouvintes o desejo de conhecer mais a Palavra de Deus. Não devemos escolher textos proferidos por homens ímpios ou por Satanás. Escolha textos que tragam estímulo, lição etc. Evite textos que provoquem repugnância, gracejos ou que descrevem cenas da vida sexual. 3. O corpo É a parte mais linda porque aqui se revela a Mensagem como Deus que dar. É o mesmo que desenvolvimento do sermão. O corpo é a seqüência das divisões do sermão e pode ter de 2 a 5 divisões (quanto mais divisões mais complexo ficará o sermão) e ainda conter subdivisões. Deve chamar à consciência dos ouvinte para colocar em prática os argumentos expostos. O pregador deve saber colocar em ordem as divisões ou seja os pontos que vão ser incluídos na mensagem; geralmente, convém ordenar os pontos a fim de que aumentem em força até terminar com o mais forte. Esta é uma regra geral que pode ser aplicada a todos os pontos de ensinamento. 4. Conclusão A conclusão é o fechamento do sermão e deve ser bem feita, um sermão com encerramento abrupto é desaconselhável. A conclusão deve ser breve e objetiva. É um resumo do sermão, uma recapitulação e reafirmação dos argumentos apresentados. Durante a conclusão pode efetuar um convite de acordo com a mensagem transmitida. ILUSTRAÇÃO A ilustração ajuda na exposição tornando claro e evidente as verdades da Palavra de Deus. A ilustração atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a mensagem seja gravada nos corações com mais facilidade. As ilustrações também ajuda na ornamentação do sermão tornando-o mais atraente, porém o pregador deve ter o cuidado de não ficar o tempo todo contando "histórias". Vamos comparar dois pregadores que estarão explicando o que é Ter fé. Primeiro Pregador. Ter fé é uma atitude da mente, da vontade, das emoções, em que todo o ser humano, conscientemente e inconscientemente, resolve comportar-se de acordo com certas verdades, percebidas primeiramente pela mente, depois sentidas... Segundo Pregador. Um homem está se afogando. Ele grita desesperadamente e de repente vê a bóia que alguém lhe jogou. Com toda a força a agarra. Imediatamente se apóia nela. Está salvo! Isso é Ter fé. Existem basicamente dois tipos de ilustrações. Comparação da verdade que se deseja ilustrar com outra coisa ou situação bem conhecida, que seja semelhante, ex. " Eu sou o pão da vida ". Caso concreto da idéia geral que se quer ilustrar, ex. " Paciência de Jó ". APLICAÇÃO É a arte de persuadir e induzir os ouvintes a entender e colocar em prática em sua vida. Pode ser feita ao final de cada divisão ou de acordo com a oportunidade. Deve ser dirigida a todos, com muito entusiasmo apelando à consciência e aos sentimentos dos ouvintes ENTREGANDO O SERMÃO Para os que não estão acostumados a pregar, um dos problemas mais críticos é o nervosismo, sentem-se amedrontados, começam a tremer e transpirar, pensam que não vão achar o que dizer, ou vão esquecer-se e etc. Não são apenas os novatos que sentem medo, ainda existem muitos com experiência que se sentem assim. Apresentaremos 3 passos importante que o pregador deve dar para amenizar o nervosismo durante a pregação: 1. Respirar forte e relaxar, 2. Orar e crer no Senhor, 3. Estudar bem a mensagem. Existem pregadores que cansam os ouvintes, pelo tempo, pelo despreparo ou até pela imprudência. Há também aqueles que se movimentam como fantoches ou ficam estáticos como múmias. Se puder não ultrapasse aos 45 minutos, procure evitar ultrapassar os limites, observe o auditório, não julgue que todos estão gostando pois o "Amém, Amém" talvez seja para parar. Procure olhar nos olhos das pessoas e nunca ficar olhando somente para uma única pessoa, nem mesmo para o relógio, parede, janelas, pés, teto ou ficar com os olhos fechados. MÉTODO DE PREPARAR E PREGAR SERMÕES Existem três métodos pelos quais os pregadores podem preparar e pregar: 1- Escrever e ler o sermão Traz habilidade ao pregador em escrever, ter um estilo sempre correto, perfeito e atraente, visto que emprega as palavras com bastante cuidado e segurança. Conserva melhor a unidade do sermão, evitando assim que o pregador vá para o púlpito nervoso e preocupado com vai falar. Pode citar os textos bíblicos com bastante precisão, e gasta menos tempo em dizer o que tem a transmitir. O pregador deve ter cuidado pois este método traz alguma desvantagem tais como: Muito tempo para escrever, fica preso a leitura e pode perder o contato com os ouvintes, não é simpático ao povo e nem todo pregador sabe ler de maneira que impressione. 2- Escrever, decorar e recitar o sermão Possui muitas vantagens como exposto no método anterior, tem mais vantagem porque exercita a desenvolver a memória, e deixa o pregador livre para gesticular, parece mais natural. Cuidado deve ser tomado pois o pregador pode esquecer uma palavra ou frase, pondo assim em perigo todo o sermão é cair em descrédito. 3- Preparar um esboço e pregar O pregador gasta menos tempo em preparar o sermão, habitua-se a desenvolver o pensamento e fica-se livre para gesticular. O pregador fica livre para usar sua imaginação, criatividade e usar ilustrações que se lembrar no momento, também pode expandir seu temperamento emocional. Este é o método mais utilizado na oratória. Cuidados também devem ser tomados pois o pregador perde o hábito de escrever, pode se empolgar com a mensagem e esquecer o tema e o estilo não é tão apurado e elegante como os escrito. ESTUDO BÍBLICO Consistem os estudos bíblicos em escolher uma idéia central e depois, através da Bíblia, fazer um estudo das passagens que se relacionam com a idéia central. Para se conseguir isso, geralmente se necessita de uma concordância. O segundo passo é escolher e determinar os pensamentos que vão ser usado como divisões do tema. Depois escolher, dentre os muitos textos relacionados com o assunto, quais vão ser usados no desenvolvimento da exposição. Geralmente se usa um ou dois textos, dos mais importantes e claros, no desenvolvimento de cada divisão. Para desenvolver de maneira contínua a mensagem, e não ter que parar para procurar as passagens na Bíblia, convém copiá-las no esboço. Essa forma de exposição tem muito valor, porque apresenta o ensinamento global da Bíblia referente a um assunto, e é fácil de se desenvolver. PREPARANDO SERMÕES 1. Sermão Topical ou Temático. Como já estudamos, o sermão Topical é aquele cuja as divisões e derivada do Tema. Uma forma lógica e prática para o desenvolvimento de um sermão Topical é a utilização das perguntas básicas ? Porque ? Quando ? Como ? Onde? O que ? Confissão I João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. I - O que devemos confessar ? A ) Nossos pecados B ) O Nome de Jesus C ) O poder de Deus II - Como confessar ? A ) Com sinceridade B ) Com fé III - Quando devemos confessar ? A ) Agora mesmo B ) Ao ouvir a Palavra de Deus IV - Qual o resultado da confissão ? A ) Paz B ) Perdão C ) Comunhão Desenvolver o sermão abaixo com as divisões já definidos, em grupo de 3 alunos . Tema: O Cristo que não muda Texto: Hebreus 13:8 Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. I - O que não muda em Cristo ? II - Por que não há mudança em Cristo ? Desenvolver o sermão abaixo com o tema e texto definido, em grupo de 3 alunos Tema : O Cristo Maravilhosos Texto : Isaias 9:6 E o seu nome será Maravilhos. 2. Sermão Textual Como já estudamos, o sermão textual é aquele cuja as divisões e derivada do texto. Uma forma lógica e prática para o desenvolvimento é utilizar as divisões do próprio texto. A entrada João 10:9 Eu sou a porta, se alguém entrar por mim, salvar-se-á I - Eu sou a porta. A ) Da Salvação B ) Da felicidade C ) Estreita II - Se alguém entrar por Mim A ) Não há acepção de pessoas B ) A única entrada III - Salvar-se-á A ) Uma decisão própria B ) Da perdição eterna Desenvolver o sermão abaixo com as divisões já definidos, em grupo de 3 alunos . A postura do cristão Salmo 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. I - Bem-aventurado II - O varão que não anda segundo o conselho dos ímpios III - Nem se detém no caminho dos pecadores IV - Nem se assenta na roda dos escarnecedores Desenvolver o sermão abaixo com o tema e texto definido, em grupo de 3 alunos Tema : Olhar para Jesus Texto: Hebreus 12:2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé... 3. Sermão Expositivo Como já estudamos, o sermão expositivo é aquele cuja as divisões estão inseridas no fato narrado. Uma forma lógica e prática para o desenvolvimento de um sermão é a descrição do episódio. O encontro com a vida Lucas 7:11-17 I - A multidão que seguia a Jesus A ) Pessoas desejosas B ) Pessoas com esperanças C ) Pessoas alegres II - A multidão que seguia a viúva A ) Pessoas entristecidas B ) Pessoas sem esperanças C ) Pessoas inconformadas III - O encontro da vida com a morte A ) A vida é uma autoridade B ) A morte se curva ante a vida IV - O resultado do encontro A ) A ressurreição do jovem B ) A alegria da multidão entristecida C ) A edificação da multidão que seguia Jesus D ) A conversão de muitos Desenvolver o sermão abaixo com as divisões já definidos, em grupo de 3 alunos . A mulher Samaritana Texto: João 4:1-42 I - O encontro com a mulher II - O diálogo III - O testemunho da mulher IV - O resultado do testemunho Desenvolver o sermão abaixo com o tema e texto definido, em grupo de 3 alunos Tema : A cura de Naamã Texto : II Reis 5:1-14 Bibliografia Homilética Prática Thomas Hawkins Jurp Esboços Bíblicos Adelson D. Santos Manual para Pregadores Equipe Sean Vida Nova Manual da Escola Dominical Antonio Gilberto CPAD Dicionário de Teologia Vida Nova Bíblia Sagrada Várias versões Apontamentos de Aula Exegese bíblica. hermenêutica bíblica. Página inicial O QUE É HERMENÊUTICA BÍBLICA(APOSTILA PARA ESTUDO). O QUE É HERMENÊUTICA BÍBLICA(APOSTILA PARA ESTUDO). 22/05/2011 22:23 O QUE É HERMENÊUTICA BÍBLICA. Hermenêutica Bíblica O que é Hemerneutica? Hermenêutica: sf Interpretação do sentido das palavras, das leis, dos textos, etc. - s.f. Arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos: hermenêutica sagrada. / Teoria da interpretação de vários sinais como símbolos de uma cultura. / Arte de interpretar leis. ( fonte>http://www.guia.heu.nom.br/_derived/dicionário.htm_cmp_c-pia-de-met-lico110_bnr.gif) O termo "hermenêutica" deriva do grego hermeneuein, "interpretar". A Hermenêutica Bíblica cuida da reta compreensão e interpretação das Escrituras. Consiste num conjunto de regras que permitem determinar o sentido literal da Palavra de Deus. Tenha uma vida afinada com o espírito Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia 0 (Jô 16:13; 14:26; I Co 2:9 e 10; I Jô 2:20 e 27); hermenêutica evangélica é vítima de um dos elementos principais da Reforma: o direito que cada um tem de ir direto à Bíblia e dali tirar sua própria conclusão, pesquisá-la e alimentar-se espiritualmente. O que daí decorre é uma espécie de desordem hermenêutica: tantos quantos são os estudantes, tantas as atualizações bíblicas multiplicadas por cada um desses indivíduos. Não é à toa que, sendo a Bíblia o livro principal para os evangélicos, é, ao mesmo tempo, o ponto de convergência e desunião entre eles. Não que essa desunião ocorra entre pessoas de facções diferentes. Se fosse apenas isso, justificar-se-ia, de alguma forma, essas dessemelhanças, mas o fato é que elas ocorrem dentro de uma mesma comunidade. A IMPORTÂNCIA DESTE ESTUDO a. O próprio Pedro admitiu que há textos difíceis de entender: "os quais os indoutos e inconstantes torcem para sua própria perdição"(2 Pedro 3:15 e 16). b. A arma principal do soldado cristão é a Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora o seu legítimo uso, que soldado será? (2 Timóteo 2:15). c. As circunstâncias variadas que concorreram na produção do maravilhoso livro exigem do expositor que o seu estudo seja meticuloso, cuidadoso e sempre científico, conforme os princípios hermenêuticos. 1. A REGRA FUNDAMENTAL A Escritura é explicada pela Escritura. A Bíblia interpreta a própria Bíblia.. 2. PRIMEIRA REGRA Enquanto for possível, é necessário tomar as palavras no seu sentido usual e ordinário.. Plenitude e adoração ______________________________________________01 3. SEGUNDA REGRA É absolutamente necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.. Esta regra tem importância especial quando se trata de determinar se as palavras devem ser tomadas em sentido literal ou figurado. Para não incorrer em erros, convém, também, deixar-se guiar pelo pensamento do escritor, e tomar as palavras no sentido que o conjunto do versículo indica. 4. TERCEIRA REGRA É necessário tomar as palavras no sentido que indica o contexto, isto é, os versos que precedem e seguem o texto que se estuda. 5. QUARTA REGRA É preciso tomar em consideração o desígnio ou objetivo do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras.. 6. QUINTA REGRA É indispensável consultar as passagens paralelas explicando as coisas espirituais pelas espirituais (I Cor 2:13). (I Cor 2:13). 7. SEXTA REGRA Um texto não pode significar aquilo que nunca poderia Ter significado para seu autor ou seus leitores. 8. SÉTIMA REGRA Sempre quando compartilhamos de circunstâncias comparáveis (isto é, situações de vida específicas semelhantes) com o âmbito do período quando foi escrita, a Palavra de Deus para nós é a mesma que Sua Palavra para eles. EXEGESE É o estudo cuidadoso e sistemático da Escritura para descobrir o significado original que foi pretendido. É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários originais devem tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das palavras da Bíblia. Plenitude e adoração ______________________________________________02 a. Sentido histórico: a época e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores geográficos, topográficos e políticos, a ocasião da produção do livro. A questão mais importante do contexto histórico tem a ver com a ocasião e o propósito de cada livro. b. Sentido literário: (significa Exato, Rigoroso ...) as palavras somente fazem sentido dentro das frases, e estas em relação às frases anteriores e posteriores. Devemos procurar descobrir a linha de pensamento do autor. O que o autor está dizendo e por que o diz exatamente aqui? 1) O sentido Figurado, esta linguagem, chamada de figurada ou representativa, pode ser entendida pelo contexto ou pela comparação de outra passagem no mesmo assunto.(ex: a arvore que não dá frutos será cortada) 2) O sentido alegórico, onde se restitui o conteúdo espiritual escondido sob a letra, onde se revela que os textos sagrados dizem uma coisa diferente da que dizem à primeira vista.(ex ,parábolas) 3) O sentido tropológico, ou moral, impõe-se a partir do momento em que a Bíblia é escolhida como livro de vida, quer dizer, escrito para a conversão do coração. Critica Histórica É o campo de estudo da Escrituras, que estuda a autoria de um livro, a data de sua composição, o porque foi escrito, as circunstancias históricos que cercaram sua composição literária, sua unidade e autenticidade. Orientações básicas para o entendimento das Escrituras: Ser salvo: „Ora, o homem natural não compreende as coisas do espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.´´ (1 Co 2:14). Ler (estudar, conferir) diariamente: (At 17:11). Interpretar literalmente: ( em harmonia com contexto e passagens correlatas). „‟Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação´´. (2 Pe 1:20). Saber dividir as Escrituras: ( que dispensação? Dirigido a quem? Dito por quem? Etc.(2 Tm :15). Comparar Escritura com Escritura: (1 Co 2:13). Aplicar (por em prática); e pregar: (At 8:35). Plenitude e adoração ______________________________________________03 Ponderando e aprofundando Para ler a Bíblia é fundamental ter claro o objetivo: „‟ouvir o mesmo Deus que falou ontem fala hoje´´, na diversidade da vida humana, nas experiências múltiplas das pessoas, das comunidades e dos grupos. Sugestões para a leitura da Bíblia: a. Escolher um texto para ler, estabelecer o inicio e o fim do texto. A delimitação, inicialmente, pode basear-se na subdivisão em capítulos e versículos da Bíblia. b. Considerar que a escolha de um texto, bem como todo o processo exegético, depende do lugar social e histórico do leitor e de suas opções de vida. c. Ler e reler o texto. Não ter logo a preocupação de interpretar o sentido. Familiarizar-se com o texto, sinalizar o que chamou a atenção, anotar dúvidas e questionamentos. Importante: Não basta apenas ler o texto escolhido para o estudo. É fundamental ler todo o livro no qual o texto está inserido para saber o lugar que o texto em estudo ocupa no conjunto da obra. d. Comparar duas ou três traduções. Através da discussão com outras pessoas procurar o porque das diferenças entre as várias traduções. Quem puder, pesquisar as palavras diferentes no texto hebraico ou grego, conforme for o caso. ] e. Respeitar o que o texto diz, sem forçá-lo a dizer o que queremos ouvir. f. Ter o cuidado para não passar imediatamente do texto bíblico para as situações concretas de hoje, correndo o risco de tirar conclusões precipitadas. g. Procurar obter informações complementares sobre a geografia, as rotas comerciais, a economia, a agricultura, a história, a vida, a língua e os costumes do povo da Bíblia. Em geral, as Bíblias trazem notas introdutórias sobre cada livro. As informações contidas nessas notas podem nos ajudar a situar o texto no tempo e no espaço. h. Tomar consciência de que o texto nasce da diversidade, da fragilidade da experiência de pessoas de carne e osso, em suas relações concretas marcadas pelas diferenças de grupo social, raça, sexo, crença. i. Ter presente que a memória bíblica nem sempre guarda a marca concreta das pessoas com seu corpo, seu nome, sua voz, sua atuação. Isso exige ler o texto e ir além dele. Uma atenção especial deve ser dada às omissões e aos silêncios. j. Ler a Bíblia a partir da realidade dos pobres e da luta pela vida. Deixar-se questionar pelas situações desumanas que ameaçam a natureza, atingindo especialmente o ser humano que se encontra ameaçando em seu direito mais elementar: o direito de viver. Ver quais as perguntas que o texto escolhido faz para sua realidade e as perguntas que a sua realidade faz para o texto. k. Lembrar-se que a Bíblia é o livro da comunidade. Por isso, é importante fazer leitura e estudo em conjunto, respeitando e acreditando na sua comunidade, no seu grupo de estudo. Um método é apenas uma ferramenta para facilitar a leitura da Bíblia. Seguir os passos propostos ajuda a pessoa à não se perder no caminho. No entanto, com o tempo, através do estudo e da convivência com o povo, cada um vai encontrando o seu próprio jeito de estudar e saborear um texto bíblico. Plenitude e adoração ______________________________________________04 MÉTODOS DA HERMENÊUTICA 1. Método Analítico. É o método utilizado nos estudos pormenorizados com anotação de detalhes, por insignificantes que pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as suas formas. Os passos básicos deste método são: a. Observação: É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto. b. Interpretação: É o passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto para o autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com oração e dependência total do espírito Santo, analisando o significado das palavras e frases chaves , avaliando os fatos, investigando os pontos e fazer a contextualização (trazer a mensagem a nossa época ou ao nosso contexto). c. Correlação; É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em ângulos não coincidentes como por exemplo à mesma narrativa descrita em Mc 10:46 e Lc 18:35, onde o primeiro descreve „‟saindo de Jericó´´ e o segundo „‟chegando em Jericó´´ . d. Aplicação: É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em função da verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se aprendeu. Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com alguém ou mesmo o de adoração a Deus. 2. Método Sintético. É o método utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se a ênfase principal do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinônimo e com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o espaço dedicado a certo assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus enfatiza a fé e em todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR. ( De acordo com a versão Almeida Revista e Atualizada – ARA). Método Biográfico de estudo da Bíblia Esta espécie de estudo bíblico é muito atraente, pois você tem a oportunidade de sondar o caráter das pessoas que o espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de suas vidas. Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você estuda pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a áreas como, „‟A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João´´, „‟Moisés durante o Êxodo´´, ou „‟Que diz o Novo Testamento sobre Abraão´´. Lute sempre para manter os seus estudos bíblicos em tamanho manejável. Plenitude e adoração ______________________________________________05 a. Estudo Biográfico Básico. PASSO UM – Escolha a pessoa que você quer estudar e estabeleça os limites do estudo (por exemplo, „‟Vida de JOSÉ antes de ser governador´´). Usando uma concordância ou um índice enciclopédico, localize as referências que tem relação com a pessoa do estudo. Leia-as várias vezes e faça resumo de cada uma delas. 1) O Observações – Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa. Quem era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que faz? Como levou a efeito? Anote minúcias sobre ela e seu caráter. 2) Dificuldades – Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de acontecimentos de sua vida. 3) Aplicações possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e escreva uma „‟ A ´´ na mensagem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas aplicações possíveis e escolherá aquela que o espírito Santo destacar. PASSO DOIS – Com divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da pessoa. Inclua os acontecimentos e características importantes, declarando os fatos, sem interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica. b. Estudo Biográfico Avançado. Os seguintes passos podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em seus estudos biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à medida que você ganhe confiança e prática. Traz o fundo histórico da pessoa. Use um dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As seguintes perguntas haverão de estimular o seu pensamento. 1) – Quando viveu a pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e econômicas da sua época? 2) – Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum em torno do seu nascimento e da sua infância? 3) Qual a sua vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto influenciou o seu ministério posterior? Como? 4) Quem foi seu cônjuge/ Tiveram filhos/ Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a sua vida e o seu ministério? 5) Faça um gráfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez? 6) Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida? Plenitude e adoração ______________________________________________06 Método de Estudo Indutivo Examinemos este método sob três ângulos: 1. O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem examina as Escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é tão complicada que quem saiba ler não possa entendê-la. Os Judeus da Bereia foram elogiados por examinarem cada dia as escrituras „‟se estas coisas eram assim´´. (At 17:10,11) 2. É obvio, que obras literárias tem „‟partes´´ que se formam no „‟todo´´. Existe uma ordem crescente de partes, de unidades simples e complexas, até se formarem na obra completa. 3. A unidade literária menor, que o Estudo Bíblico Indutivo (EBI) emprega, é a palavra. Organizam-se palavras em frases, frases em períodos, períodos em parágrafos, parágrafos em seções, seções em divisões, e por fim, a obra completa. Regras Fundamentais de Interpretação 1) Primeira regra – É preciso, o quanto possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum. Porém, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não equivale sempre ao sentido literal. Exemplo: Gn 6:12 = A palavra CARNE ( no sentido usual e comum significa pessoa) A palavra CARNE (no sentido literal significa tecido muscular) 2) Segunda Regra – É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase. Exemplos: a) FÉ em Gl 1:23 = significa crença, ou seja, doutrina do Evangelho. FÉ em Rm 14:23 – significa convicção. b) GRAÇA em Ef 2:8 = significa misericórdia, bondade de Deus GRAÇA em At 14:3 = significa pregação do Evangelho. c) CARNE em Ef 2:3 = significa desejos sensuais. CARNE em I Tm 3:16 = significa forma humana. CARNE em Gn 6:12 = significa pessoas. d) MUNDO em Jô 3:16 = significa pessoas. MUNDO em Sl 24:1 = significa mundo físico. MUNDO em I Jô 2:15 = significa sistema dominado por Satanás. Plenitude e adoração ______________________________________________07 3) Terceira Regra - É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está estudando. 4) Quarta Regra – É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras. O objetivo ou desígnio de um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente foi escrito. Alguns livros da Bíblia já trazem estas informações. Ex.: Pv 1:1-4. 5) Quinta Regra – É necessário consultar as passagens paralelas, “ explicando cousas espirituais pelas espirituais” ( I Co 2:13 ). Passagens paralelas são as que fazem referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo ou outro de um mesmo assunto. Existe paralelo de palavras, paralelos de idéias e paralelos de ensinos gerais. a) Paralelos de palavras – Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra duvidosa, recorremos a outro texto que contenha palavra idêntica e assim, entendemos os seus significados. Ex.: ( Gl 6:17 ) parl.” ( I Co 4:10 ). b) Paralelos de idéias – Para conseguir idéia completa e exata do que ensina determinado texto, talvez obscuro ou discutível, consulta-se não somente as palavras paralelas, mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se relacionem com o dito texto obscuro ou discutível. Ex: ´´ ´. ( Mt 16:16 ) Quem é esta pedra? Se pegarmos em I Pd 2:4, a idéia paralela: a pedra é Cristo. Outro exemplo: Em Gl 6:15, Que significa esta expressão figurada? Consultando o paralelo de II Co 5:17, verificamos que a nova criatura é a pessoa que ´´ está em Cristo FIGURAS DE RETÓRICA CONTIDAS NA BÍBLIA Os textos Sagrados contém inúmeras figuras, a seguir algumas: 1. Metáfora. a- Metáfora: é o emprego de palavra fora do seu sentido normal, por efeito de analogia (comparação). b-As metáforas comunicam indiretamente. As metáforas e contos são ferramentas importantes na educação. A humanidade, em sua fase oral, utilizava os contos, as parábolas, as metáforas, para ensinar às gerações mais jovens, Ex: A Amazônia é o pulmão do mundo.´´ Eu Sou a Videira Verdadeira´´, Jesus se caracterizou com o que ´ próprio e essencial da videira ( pé de uva ); e ao dizer aos discípulos: ´´ Vós sois as varas ´´, caracterizou-os com o que é próprio das varas. Plenitude e adoração ______________________________________________08 Outros exemplos: ´´Eu Sou o Caminho´´, ´´Eu Sou o Pão Vivo´´, ´´Judá é Leãozinho´´, ´´ Tu és minha Rocha´´, etc. Como se cria uma metáfora para mudança pessoal José Carlos Mazilli in "Manual de Programação Neurolingüística", (São Paulo: Edição do Autor, 1996) descreve da seguinte maneira a criação de uma metáfora: 1. O primeiro passo para se criar uma metáfora é saber o estado atual e o estado desejado do ouvinte. A metáfora será a história ou a jornada de um ponto para o outro. 2. Decodifique os elementos de ambos os estados: pessoas, lugares, objetos, atividades, tempo, sem perder de vista os sistemas representacionais e submodalidades de cada um desses elementos. 3. Escolha um contexto adequado para a história. De preferência um que seja interessante, e substitua os elementos do problema por outros elementos, porém mantendo a relação entre eles. 4. Crie a trama da história de maneira que ela tenha a mesma forma do estado atual e conduza-a, através da estratégia de ligação, até a solução do problema (o estado desejado) sem passar pelo hemisfério esquerdo, indo direto ao inconsciente. 2. SINÉDOQUE = o verbo significa: abranger, compreender . é o emprego do mais pelo menos: o todo pela parte ou vice-versa. Diante de uma coisa ora nos impressiona mais o todo ora a parte e assim designamos uma, pela outra e damos extensões diferentes à mesma coisa. Ex: Completou vinte primaveras (= Vinte anos) : "A Terra inteira chorou a morte do Papa." “Então saíam a ter com ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão” (Mt 3:5). Faz-se uso desta figura quando se toma à parte pelo todo “No suor do teu rosto comerás o teu pão” (Gn 3:20) ou o todo pela parte “És pó e ao pó tornarás” (Gn 3:19) o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou vice-versa. Fonte: http://www.brazilianportugues.com/index.php?idcanal=306 3. Metonímia. É a substituição de um nome por outro, havendo entre eles algum relacionamento de semelhança.Exemplos: Do efeito pela causa: “Duas nações há no teu ventre”. Os progenitores por suas descendências. Já o Senhor Jesus, emprega a causa pelo efeito: Plenitude e adoração ______________________________________________09 ´´Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos´´, em lugar de dizer que têm os escritos de Moisés e dos profetas. (Lc 16:29) Jesus emprega o símbolo pela realidade que o mesmo indica: ´´Se eu não te lavar, não tem parte comigo.´´ Lavar é o símbolo da regeneração. O autor pela obra Gosto de ler Jorge Amado. Estou escutando Matos Nascimento. - Causa pelo efeito ou vice-versa Sou alérgico a cigarro. efeito = fumaça causa = cigarro Eles ganham a vida com suor. causa = trabalho efeito = suor O continente pelo conteúdo ou vice-versa Bebi duas caixas de leite. continente = caixas conteúdo = leite Passem-me a manteiga. (manteigueira) conteúdo = manteiga continente = manteigueira O lugar pelo produto Vamos tomar champanha. (Vinho produzido em Champanha (França)) O inventor pelo invento Vou comprar um ford. (Ford foi o inventor do carro) O concreto pelo abstrato ou vice-versa Plenitude e adoração ______________________________________________10 a) Este aluno tem ótima cabeça. abstrato = inteligência concreto = cabeça A juventude brasileira é maravilhosa. abstrato = juventude concreto = pessoas jovens Símbolo pela coisa simbolizada a) Ele carrega a cruz. cruz = símbolo do cristianismo b) O rei perdeu a coroa. coroa = símbolo do poder, da realeza Aquele homem não tira os chinelos. chinelos = símbolo da preguiça Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/mitologica_2000/lin-metonimia.htm 4. Prosopopéia. Consiste em atribuir linguagem, sentimentos e ações de seres humanos a seres inanimados ou irracionais. Ex´´ ( I Co 15:55 ) Paulo trata a morte como se fosse uma pessoa. ( Is 55:12 ) (Sl 85:10,11). 5. Ironia. ironia é a afirmação de algo diferente do que se deseja comunicar, geralmente o contrário, na qual o emissor deixa transparecer a contrariedade por meio do contexto do discurso, ou através da alguma diferenciação editorial, ou entoativa ou gestual. O que diferencia a ironia do enunciado falso simples é a sinalização da contrariedade, geralmente sutil, através do contexto, edição, entoação ou gesto ou de outro sinal. A função da ironia geralmente é crítica e impressionista.ex. (I Rs 18:27). Fnt: http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/ironia.htm 6. Hipérbole. Chama-se hipérbole o arranjo lingüístico que visa à expressão exagerada da natureza das coisas. O recurso, naturalmente usado pelos poetas, constitui uma figura de linguagem. A presença da hipérbole no texto é, portanto, uma marca de subjetividade. Fnt: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u22.shtml Plenitude e adoração ______________________________________________11 Ex: "Até bebê de colo sabe que juro alto é inimigo da atividade econômica..." ´´ ´ (Nm 13:33),(Jô 21:25). (Sl 119:136). 7. Alegoria. É uma figura retórica que geralmente consta de várias metáforas unidas, representando cada uma delas realidades correspondentes. Ex.: ´´Eu Sou o Pão Vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne... Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem vida eterna´´, etc. Esta alegoria tem sua interpretação nesta mesma passagem das Escrituras. (Jô 6:51-65). Outro exemplo é quando Paulo, para falar dos dois concertos usa a aplicação alegórica de Sara e Agar. 8. Fábula. O que é e de onde vem a fábula? FÁBULA = Pequena narrativa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma verdade ou reflexão de ordem moral, com intervenção de pessoa, animais e até entidades inanimadas. (Moderno Dicionário de L. Portuguesa – Michaelis) Características das Fábulas : A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo Muitas vezes, no finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada de MORAL DA HISTÓRIA, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está implícita. . Ex.: ´´O cardo que está no Líbano, mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e pesaram o cardo.´´ (II Rs 14:9). Com esta fábula Jeoás, rei de Israel, responde a proposta de guerra feita por Amazias, rei de Judá. 9. Enigma. É a enunciação de uma idéia em linguagem difícil de entender. Não é do domínio geral das Escrituras. A penas temos enigma propriamente dito no caso de Sanção com os filisteus. “Do comedor saiu comida e do forte saiu doçura.” (Jz 14:14) 10. Tipo. É a representação de pessoas ou transação futura na esfera espiritual ou religiosa por meio de transações, pessoas ou coisas do mundo material que tenham com elas certas correlações de analogias ou mesmo de contraste. Ex.: Jonas no ventre do grande peixe, foi usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e ressurreição. (Mt 12:40). O primeiro Adão é um tipo para Cristo o último Adão. (I Co 15:45). Plenitude e adoração ______________________________________________12 12. parábola. È uma narração alegórica que contém alguns preceito moral. É um conto,uma história que através de um palavreado simbólico , serve para projetar uma verdade, seja ela de ordem moral seja espiritual, Jesus usou muito desse recurso em sua doutrinação: Nm-23.18;Jz9.8;IISm12.1-10;Mt 13.3-9;13.24;(Lc 15), etc Devemos fazer uma pequena distinção entre fábula e parábola Podemos dizer que parábola é uma comparação,de coisas materiais c/ as espirituais Fnt: Dicionário bíblico-David Conrado Sabbag PRINCÍPIO HISTÓRICOS DE INTERPRETAÇÃO. A Bíblia é acima de tudo um livro histórico como fatos. Ela registra a história de Deus, da criação, do homem, da queda e do propósito redentor de Deus. No Antigo Testamento sobressai a história de Israel, como povo escolhido e vocacionado por Deus, para uma missão especial no mundo. Já no Novo Testamento registra a história de Cristo, seu ministério, morte e ressurreição e glorificação. Registra também a história da marcha triunfante da igreja, deste o seu nascimento, até o seu avanço por todas as partes conhecidas da época. Portanto, vejamos agora as cinco regras principais para a interpretação histórica das escrituras: 5. descobrir quem é que fala. Outra questão a considerar é: Quem é que fala? A consideração desta questão é importante devido ao fato de que os autores bíblicos freqüentemente apresenta, outros como as pessoas que falam. Por isso, é de grande valor que o estudante da Bíblia distinga claramente entre as palavras do autor e as palavras de outras pessoas que estão registradas. Por exemplo é muito difícil determinar se as palavras encontradas em João 3:16-21 foram ditadas pelo próprio Jesus a Nicodemos, ou se foram uma explicação dada pelo apóstolo João, autor do citado evangelho. Já nos profetas, as mudanças rápidas do humano para o divino são, em geral, facialmente conhecidas, pela mudança da terceira pessoa para a primeira pessoa gramatical. É impossível entender um autor e interpretar corretamente suas palavras sem que ele seja visto à luz de suas circunstâncias históricas. Particularmente quanto aos escritores bíblicos, eles estiveram sujeitos a circunstâncias geográficas, políticas, e religiosas; fatos que influíram sensivelmente nos seus escritores. 1. Circunstâncias geográficas. Algum conhecimento de geografia bíblica ajudará o estudante localizar montanhas e vales, lagos e rios, cidades e vilas, estradas e planícies. Por exemplo: Moisés escreveu os seus livros na peregrinação no deserto, Josué escreveu o seu livro em pleno campo de batalha, Daniel quando estava cativo ba Babilônia. Já o apostolo Paulo, escreveu grande número de suas cartas em cadeias e fora de sua prática. Plenitude e adoração ______________________________________________13 2-Circunstâncias políticas. As circunstâncias políticas de um povo também deixam profunda impressão sobre a sua literatura. A Bíblia contém ampla evidencia disto, o que obriga o interprete das Escrituras a ter algum conhecimento da organização política das nações no textobíblico. Qual o leitor da Bíblia, que ignorando as circunstâncias políticas sob as quais se achava o apostolo Paulo, pode compreender I Co 12:3? “Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo”. Hoje é fácil para alguém confessar que Jesus é o Senhor. Porém, nos dias de Paulo era diferente. A situação política e as leis do império romano diziam que só César era Senhor, como titulo divino, atribuído a ele. Por isso qualquer pessoa que atrevesse proclamar “senhor” a outra pessoa que não César, seria morta. Por isso, tendo em vista essa circunstância política particular, documenta o apostolo Paulo que ninguém poder dizer que Jesus é o Senhor a menos que tenha coragem da parte do Espírito Santo para fazê-lo. As várias circunstâncias Religiosas: É de se esperar que o leitor da Bíblia se lembre que a vida espiritual de Israel sempre esteve em altos e baixos, desde o período dos juizes até a sua total distensão no primeiro século da nossa era. Como por exemplo esconder o zelo de Elias em meio à extrema idolatria da casa de Israel, e, abafar os gemidos e lágrimas de Jeremias em face da obstinada rebeldia dos moradores de Jerusalém dos seus dias? Lembre-se:: Os fatos ou acontecimentos históricos se tornam símbolos de verdades espirituais, somente se as Escrituras assim os designarem. Um exemplo do uso dessa regra está em I Co 10:1-4 onde registra um dos melhores exemplos do uso feito pela Bíblia de um acontecimento histórico como símbolo de uma verdade espiritual. Declara o apostolo Paulo na passagem em apresso: “Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar. E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, e todos comeram de uma mesma comida espiritual, e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo”. Note que o texto bíblico aplica cada símbolo ao fato e pessoa simbolizados: 1-A passagem dos israelitas pelo mar, fala do batismo figurado. 2-A pedra da qual Israel bebeu era Cristo. Fazer o texto dizer mais que Paulo realmente queria que ele dissesse só contribui para prejuízo. Por exemplo, dizer que o Mar Vermelho simboliza o sangue de Jesus, que oferece caminho para entrar na Canaã celestial, é fazer interpretação imprópria da passagem supracitada. Princípios Básicos de interpretação: Aqui se encontram dez princípios que devem ser seguidos na interpretação bíblica: 1° - denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia Plenitude e adoração ______________________________________________14 ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e outro da Bíblia. 2° - Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma Protestante. O sentido mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com sentido mais difícil e mais obscuro. Este princípio é uma ilação do anterior. 3° - Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e nunca através de textos isolados. 4° - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para concluir aquilo que o autor tinha em mente. 5° - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que este é figurado. 6° - Ler o texto em todas as traduções possíveis - antigas e modernas. Muitas vezes uma destas traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer. 7° - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto. 8° - O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de ânimo e desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de "achismos"). 9° - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões circunstanciais. Por exemplo: a) - Quem escreveu? b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu? c) - Por que escreveu? d) - A quem se dirigia o escritor? e) - O que o autor queria dizer? 10° - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da Bíblia, ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente. Lembre-se: Você precisa compreender gramaticalmente a Bíblia antes de compreendê-la teologicamente. Plenitude e adoração ______________________________________________15 NOÇÕES DE HEBRAISMO. Por hebraísmo entendemos certas expressões e maneiras peculiares do idioma hebreu que ocorreu em nossas traduções da Bíblia, que originalmente foi escrita em hebraico e em grego. Exemplo: a-A palavra “filho” usa-se, às vezes, como em quase todos os idiomas, para designar um descendente mais ou menos remoto. Assim é que os sacerdotes, por exemplo, se chamavam filhos de Levi, Mefibosete se chama filho de Saul, embora, em realidade fosse seu neto; do mesmo modo Zacarias se chama filho de Ido, sendo seu pai Berequias, filho de Ido. E assim como „filho” se usa para designar um descendente qualquer, do mesmo modo da palavra “pai” se usa às vezes para designar um ascendente qualquer. Às vezes “irmão” se usa também quando somente se trata de um parentesco mais ou menos próximo; assim, por exemplo, chama-se Ló irmão de Abraão, embora em realidade fosse seu sobrinho. (Gn 14: 12-16). Sempre lembre as 10 regras básicas abaixo: 1-Algumas profecias foram condicionais (Ex: 1 Cr 7:14); 2-Profetas falam do futuro como se fosse presente ou passado; 3-“Lei dos Picos”: um trecho pode dar a visão de 2 picos e esconder 1 vale entre eles (Ex: Is 61:1-2; Jl 2:228-32); 4-Lei do Duplo Cumprimento: profecias podem ser cumpridas duplamente, a 1ª vez num sentido “menor” e incompleto (Ex: a destruição de Jerusalém no ano 70) e a 2ª vez num sentido “maior” e completo (Ex: a Grande Tribulação); 5-Lei da 1ª Referência: o sentido símbolo, na Bíblia, é constantemente o da sua 1ª ocorrência (Ex: fermento é sempre mal, pecado, hipocrisia, e isto explicam a parábola do fermento, em Mt 13); 1-Lei da Recapitulação: passagens sucessivas podem ser recapitulações, repetições de um mesmo fato sob diferentes ênfases e pontos de vista (Ex: os 4 evangelhos; os relatos da criação Gn 1:2-31 e 2:4-25; os 7 selos + 7 trombetas + 7 taças de Apocalipse., etc.); 1-Nunca alicerce uma doutrina apenas sobre símbolos, tipos, parábolas, etc. E não procure explicar todos os seus detalhes, mas só os principais. E use-os não para inventar, mas sim para ilustrar doutrinas, já bem estabelecidas em trechos claros, literais, explícitos. 1-Sempre use os textos explícitos claros, para explicar os implícitos escuros. 2-Tudo o que foi cumprido até hoje o foi literalmente. Por que supor que não mais o será? 3-Siga estas regras e siga o principio, sem se curvar demais aos comentários teológicos dos que se julgam sábios aos seus próprios olhos manto do passado e, ainda mais, de hoje. Eis algumas perguntas que se deve ter em mente ao ler cada parágrafo da bíblia: Plenitude e adoração ______________________________________________16 a- Quem está falando estas palavras neste verso? É Deus Pai/ Filho/ Espírito Santo? É um profeta de Deus profetizando em nome de Deus? É um anjo de Deus? É um crente, sincero mas não inspirado? É um descrente? É um demônio? b- Para quem as palavras deste parágrafo foram ditas? Para judeus na Dispensação da Lei? Para crentes da dispensação da Igreja? Para a Tribulação? Para o Milênio? c- No capitulo de hoje, qual versículo mais tocou meu coração, minha vida? Sublinhe-o. d-.Qual é a idéia principal do capitulo? e- O que o capitulo ensina a respeito de Cristo/ (Ele sempre será o centro de tudo.) f- Há um exemplo que devo seguir? g- Há um erro que devo evitar? h- Há alguma tarefa que devo realizar? i- Há alguma promessa da qual me devo apropriar (isto é, crer)? j- Há algum pecado que devo confessar? C. Sempre Tenha um Plano de Estudo Definido. A. Estude uma palavra, o mais profundamente que puder. Usando uma concordância, procure uma palavra e veja as várias maneiras como é usada na Bíblia. Por exemplo: a palavra coração dá um estudo muito interessante. Podemos notar dez tipos de corações. Leia estes versículos e diga os tipos de corações que achar: Referência Texto Tipo de coração: Mt 5:8 limpo. Tg 4:8 Purificado. Mc10:5 duro. Lc 24:25 E tardo Sl 57:7 (para servir e louvar)Jr 17:9 EnganosoJr 20:9 Ardente Ez 18:31 Novo Preparando uma mensagem: * Descubra a idéia principal do capitulo, Dê ao capitulo um título, usando suas próprias palavras. Nunca leia e estude aleatoriamente (“onde a minha mão abrir”), ou só assuntos sensacionais, ou só “devocionais” * Faça um esboço do capítulo, da maneira que achar que ele se desenvolve em torno da idéia principal. * Descubra e sublinhe o versículo-chave do capitulo. * Faça uma lista do que o capitulo ensina sobre Cristo. * Faça uma lista das maneiras em que o capitulo se aplica à sua vida. Plenitude e adoração ______________________________________________17 CONCLUSÃO Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sofrido mais na boca dos seus expositores do que nas mãos dos seus opositores, devido ao uso de métodos equivocados no seu estudo e interpretação. As palavras da Bíblia, interpretadas no sentido original, são palavras de Deus. Porém, interpretadas conforme a nossa vontade, podem tornar-se perigosas. Portanto, quando você estudar a Bíblia, deixe-a falar por si mesma. Não lhe acrescente nem lhe subtraia nada. Que o Senhor Deus te use grandemente amém BIBLIOLOGIA - Doutrina das Escrituras I. INTRODUÇÃO A) Terminologia: Bíblia - Derivado de biblion, “rolo” ou “livro” (Lc 4.17) Escrituras - Termo usado no Novo Testamento (N.T.) para, os livros sagrados do A.T., que eram considerados inspirados por Deus (2Tm 3.16; Rm 3.2). Também é usado no N.T. com referência a outras porções do N.T. (2Pe 3.16) Palavra de Deus - Usada em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita (Mt 15.6; Jo 10.35; Hb 4.12) B) Atitudes em Relação à Bíblia: Racionalismo - a. Em sua forma extrema nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural. b. Em sua forma moderada admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao juízo final da razão humana. Romanismo - A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a autoridade única ou final. Misticismo - A experiência pessoal tem a mesma autoridade da Bíblia. Neo-ortodoxia - A Bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na Palavra, Cristo. Seitas - A Bíblia e os escritos do líder ou fundador de cada uma possuem igual valor. Ortodoxia - A Bíblia é a nossa única base de autoridade. C) As Maravilhas da Bíblia: 1) Sua formação: levou cerca de 1500 anos. 2) Sua Unidade: Tem cerca de 40 autores, mas é um só livro. 3) Sua Preservação. 4) Seu Assunto. 5) Sua Influência. II. REVELAÇÃO A) Definição: “Um desvendamentos; especialmente a comunicação da mensagem divina ao homem” B) Meios de Revelação: 1) Pela Natureza (Rm 1.18-21; Sl 19) 2) Pela Providência (Rm 8.28; At 14.15-17) 3) Pela Preservação do Universo (Cl 1.17) 4) Através de Milagres (Jo 2.11) 5) Por Comunicação Direta (At 22.17-21) 6) Através de Cristo (Jo 1.14) 7) Através da Bíblia (1Jo 5.9-12) III. INSPIRAÇÃO A) Definição: Inspiração é a ação supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de autógrafos). B) Teorias sobre a Inspiração: 1) Natural - não há qualquer elemento sobrenatural envolvido. A Bíblia foi escrita por homens de grande talento. 2) Mística ou Iluminativa - Os autores bíblicos foram cheios do Espírito como qualquer crente pode ser hoje. 3) Mecânica (ou teoria da ditação) - Os autores bíblicos foram apenas instrumentos passivos nas mãos de Deus como máquinas de escrever com as quais Ele teria escrito. Deve-se admitir que algumas partes da Bíblia foram ditadas (e.g., os Dez mandamentos). 4) Parcial - Somente o não conhecível foi inspirado (e.g., criação, conceitos espirituais) 5) Conceitual - Os conceitos, não as palavras, foram inspirados. 6) Gradual - Os autores bíblicos foram mais inspirados que outros autores humanos. 7) Neo-ortodoxa - Autores humanos só poderiam produzir uma registro falível. 8) Verbal e Plenária - Esta é a verdadeira doutrina e significa que cada palavra (verbal) e todas as palavras (plenária) foram inspiradas no sentido da definição acima. 9) Inspiração Falível - Uma teoria, que vem ganhando popularidade, de que a Bíblia é inspirada mas não isenta de erros. C) Características da Inspiração Verbal e Plenária: 1) A verdadeira doutrina é válida apenas para os manuscritos originais. 2) Ela se estende às próprias palavras. 3) Vê Deus como o superintendente do processo, não ditando aos escritores, mas guiando-os. 4) Inclui a inerrância. D) Provas da Inspiração Verbal e Plenária: 1) 2Tm 3.16. Theopneustos, soprado por Deus. Afirma que Deus é o autor das Escrituras e que estas são o produto de Seu sopro criador. 2) 2Pe 1.20,21. O “como” da inspiração - homens “movidos” (lit., “carregados”) pelo Espírito Santo. 3) Ordens especificas para escrever a Palavra do Senhor (Ex 17.14; Jr 30.2). 4) O uso de citações (Mt 15.4; At 28.25). 5) O uso que Jesus fez do Antigo Testamento (A.T.) (Mt 5.17; Jo 10.35). 6) O N.T. afirma que outras partes do N.T. são Escrituras (1Tm 5.18; 2Pe 3.16). 7) Os escritores estavam conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (1Co 2.13; 1Pe 1.11,12) E) Provas de Inerrância: 1) A fidedignidade do caráter de Deus (Jo 17.3; Rm 3.4). 2) O ensino de Cristo (Mt 5.17; Jo 10.35). 3) Os argumentos baseados em uma palavra ou na forma de uma palavra (Gl 3.16, “descendente”; Mt 22.31,32, “sou”). IV. CANONICIDADE. A) Considerações fundamentais: 1) A Bíblia é auto-autenticável e os concílios eclesiásticos só reconheceram (não atribuíram) a autoridade inerente nos próprios livros. 2) Deus guiou os concílios de modo que o cânon fosse reconhecido. B) Cânon do Antigo Testamento (A.T.): 1) Alguns afirmam que todos os livros do cânon do A.T. foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras (quinto século a.C.). 2) O N.T. se refere a A.T. como escritura (Mt 23.35; a expressão de Jesus equivaleria dizer hoje “de Gênesis a Malaquias”; cf. Mt 21.42; 22.29). 3) O Sínodo de Jamnia (90 A.D.) Uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do A.T. C) Os princípios de Canonicidade dos Livros do Novo Testamento (N.T.): 1) Apostolicidade. O livro foi escrito ou influenciado por algum apóstolos? 2) Conteúdo. O seu caráter espiritual é suficiente? 3) Universalidade. Foi amplamente aceito pela igreja? 4) Inspiração. O livro oferecia prova interna de inspiração? D) A Formação do Cânon do Novo Testamento (N.T.): 1) O período dos apóstolos. Eles reivindicaram autoridade para seus escritos (1Ts 5.27; Cl 4.16). 2) O período pós-apostólico. Todos os livros forma reconhecidos exceto Hebreus, 2 Pedro e 3 João. 3) O Concílio de Cartago, 397, reconheceu como canônicos os 27 livros do N.T. V. ILUMINAÇÃO A) Em Relação aos Não-Salvos: 1) Sua necessidade (1Co 2.14; 2Co 4.4) 2) O ministério do convencimento do Espírito ( Jo 16.7-11) B) Em Relação ao Crente: 1) Sua necessidade (1C0 2.10-12; 3.2). 2) O ministério do ensino do Espírito (Jo 16.13-15) VI. INTERPRETAÇÃO A) Princípios de Interpretação: 1) Interpretar histórica e gramaticalmente. 2) Interpretar de acordo com os contextos imediatos e mais amplo. 3) Interpretar em harmonia com toda a Bíblia, comparando Escritura com Escritura. B) Divisões Gerais da Bíblia: 1) Antigo Testamento (A.T.): A- Livros históricos: de Gênesis a Ester. B- Livros poéticos: de Jó a Cantares. C- Livros proféticos: de Isaías a Malaquias. 2) Novo Testamento (N.T.): A- Evangelhos: Mateus a João. B- História da Igreja: Atos. C- Epístolas: de Romanos a Judas. D- Profecia: Apocalipse. C) Alianças Bíblicas: Noética (Gn 8.20-22) Abraâmica (Gn 12.1-3) Mosaica (Ex 19.3 - 40.38) Palestiniana (Dt 30) Davídica (2Sm 7.5-17) Nova Aliança (Jr 31.31-34; Mt 26.28) Transcrito da “A Bíblia Anotada” Pg 1624,1625. Teólogo alemão Martinho Lutero 10 de novembro de 1483, Eisleben (Alemanha) 18 de fevereiro de 1546, Eisleben (Alemanha) Da Página 3 Pedagogia & Comunicação Reprodução Lutero foi contra a venda de indulgências pelo papa Leão 10 e foi excomungado Fundador do luteranismo, Martinho Lutero foi o maior vulto da reforma protestante. Seus pais, de origem camponesa, aspiravam dar ao filho uma educação aprimorada, fazendo-o advogado. Lutero estudou em várias cidades e ingressou, em 1501, na Universidade de Erfurt, onde estudou os clássicos latinos, bacharelando-se em artes, lógica, retórica, física e filosofia. Dois anos depois, concluía seu mestrado em matemática, metafísica e ética. Em 1505, quando se preparava para o estudo de direito, foi abalado por dois acontecimentos: a morte repentina de um amigo e o fato de quase ter sido atingido por um raio. Isto, segundo alguns, foi o fator decisivo para sua entrada no mosteiro dos eremitas agostinianos, em Erfurt, em 17 de julho de 1505. Lutero destacou-se na vida monástica, sendo ordenado sacerdote em 1507. Em 1508 foi para Wittemberg, onde se bacharelou em teologia um ano depois. De fins de 1510 a princípios de 1511 permaneceu em Roma para tratar de assuntos de sua ordem, e ali sentiu-se chocado com o secularismo da Igreja e o baixo nível moral da cidade. Em 1512, novamente em Wittenberg, onde passaria o resto da vida, recebeu o título de doutor em teologia. Tornou-se professor sobre a Bíblia e grande pregador, cheio de zelo e devoção, cabendo-lhe o cargo, em 1515, de diretor de estudos e vigário distrital, encarregado de 11 mosteiros. A partir desse momento, dedica-se ao estudo de Guilherme de Occam, a quem chama de "meu mestre", Duns Scotus e santo Agostinho, dedicando a este último grande predileção, sobretudo por lhe ter aberto os olhos contra o domínio de Aristóteles na teologia. As 95 teses Em 1517, o papa Leão 10, em troca de grande soma destinada à construção da nova basílica de São Pedro, em Roma, acolheu as pretensões de Alberto de Brandemburgo, que pretendia ocupar simultaneamente o arcebispado de Mainz, o de Magdeburg e, ainda, o bispado de Halberstadt. Em contrapartida, o papa concedia indulgências - a remissão, total ou parcial, das penas que cada um devia sofrer, na terra ou no purgatório, pelos pecados cometidos, que valeriam na medida em que houvesse propósito firme e vontade interior. Lutero, convencido de que a salvação só poderia vir de uma relação pessoal com Deus, e de que as indulgências eram mero negócio, pregou contra seu abuso, afixando as suas famosas 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg, em 31 de outubro de 1517. Essa tomada de posição de um monge conhecido e respeitado contra um grande abuso correu todo o império, e Johannes Tetzel, o dominicano encarregado da venda das indulgências, respondeu imediatamente e instigou outros oponentes e teólogos a acusarem Lutero de heresia. Lutero respondeu com um sermão intitulado "Indulgência e graça", cujos argumentos reforçaria num trabalho posterior, "Resoluções luteranas", e acabou apelando para o papa. Este, contudo, exige - por meio da bula "Exsurge Domine" - que Lutero se retrate, o que o monge agostiniano se recusa a fazer, queimando a bula papal em praça pública, a 10 de dezembro de 1520, sendo então excomungado. Não pretendendo deixar a Igreja, nem mesmo reformar os costumes eclesiásticos, mas sim colocar a teologia a serviço do que entendia por "a verdade", Lutero usa todos os meios para convencer o clero dos erros que ele apontava. E 1520 escreve três artigos reformistas e conclama pela reforma da Cúria, pela supressão do celibato eclesiástico e dos privilégios do clero. Participa de vários debates e ganha enorme apoio popular, traduzido em grande ovação quando se dirige de Wittemberg para Worms, em 17 de abril de 1521. Ali se inaugura a dieta, na qual a sua posição é discutida, estando presente o próprio imperador. Durante a dieta de Worms, embora reconhecesse que fora duro nas suas expressões, Lutero não se retratou ante a assembléia e ainda causou boa impressão. Não querendo tomar uma atitude pública a seu favor, o imperador manda seqüestrar Lutero e o mantém em segredo, durante vários meses, no castelo de Wartburg, perto de Eisenach, onde o monge continua a escrever e onde traduz do grego o Novo Testamento, criando uma nova língua para a literatura alemã. Em março de 1522 Lutero deixa espontaneamente o seu esconderijo, continuando a luta livremente durante mais dez anos. Em 2 de outubro de 1524 deixa o hábito de monge agostiniano que usava há 19 anos. Nesse mesmo ano empenha-se numa polêmica contra os camponeses revoltados, concordando com seu massacre em 1525. No mesmo ano casa-se com a ex-freira Katharina Von Bora. Idéias e críticas O pensamento de Lutero centralizava-se em alguns pontos que viriam a ser os princípios da reforma protestante: o sacerdócio universal dos crentes, a justificação pela fé, a autoridade exclusiva da Bíblia em questões de fé, a pessoa salvadora de Cristo. Só admitia dois sacramentos - o batismo e a eucaristia. A soberania de Deus, que se exerce sobre todas as fases da existência, incluindo a ordem política, levou Lutero ao conceito de que os dois reinos - o de Deus e o do mundo -, embora com suas esferas próprias e definidas, estão sujeitos à soberana vontade de Deus, e ambos, portanto, exigem a leal submissão dos crentes. Negava, assim, a submissão do Estado à Igreja. Sua doutrina teria oferecido, dessa forma, a ideologia oportuna ao nascente nacionalismo alemão, retardado em relação à unificação nacional já processada na Espanha, na França e no Reino Unido. O pensamento de Lutero sobre a íntima relação entre profissão e trabalho teria dado origem ou, pelo menos, favorecido o processo de secularização, fato que colocaria o reformador na base dos grandes movimentos de renovação do nosso tempo, abrindo caminho para a Idade Moderna. Por outro lado, segundo outros, a insistência de Lutero na idéia da pureza da doutrina, como único critério infalível para a Igreja, estabelecia um obstáculo cada vez maior para o desenvolvimento de novas concepções no terreno ético. A profissão, tomada como missão, tornava-se absolutizante e alienante. Ele considerava "arrogância" o cristão mudar do estado e profissão em que Deus o colocara - e disso resultava a manutenção do tradicionalismo econômico. Para o teólogo protestante Ernst Troeltsch, há necessidade de se distinguir entre um protestantismo velho e um novo. A confiança irrestrita na Bíblia, como fonte última e definitiva da verdade, levaria ao desprezo de uma atividade intelectual criadora. Lutero, por exemplo, chegaria a chamar a razão de "prostituta do diabo", afirmando não ser necessário entender a revelação. Enciclopédia Mirador Internacional Estrutura de Nossos Cursos à Distância Filosofia Cristã. 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No caso do Filho, basta um desses atributos para determinar a Sua divindade. A Sociedade Torre de Vigia nega que Jeová tenha se tornado homem e habitado entre nós (Jo 1.14), e que Jesus Cristo, o Filho de Deus, possua qualquer atributo divino. Vejamos o que está escrito na Bíblia Sagrada e na versão Tradução do Novo Mundo (TNM) da Sociedade Torre de Vigia (STV). A onipotência de Deus Bíblia: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito” (Gn 17.1-b; ver Êx 6.3). TNM: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso. Anda diante de mim e mostra-te sem defeito” (Gn 17.1-b). A onipotência do Filho Bíblia: “Eu sou o Alfa e o ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap 1.8; cf. Ap 21.6; 22.13). TNM: “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz Jeová Deus. Aquele que é, e que era, e que vem, o Todo-Poderoso” (Ap 1.8). A STV, de forma grosseira e escandalosa – não só nesse caso, mas em outros – alterou o texto bíblico para registrar que o Todo-Poderoso é Jeová Deus e não o Filho. Ora, quem está falando é Jesus Cristo: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu...” (TNM, Revelação 1.1). Quem virá é Jesus Cristo: “Virei novamente e vos acolherei a mim” (TNM, Jo 14.3; Bíblia: “Virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”). Vejam mais: “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora, vem Senhor Jesus” (Ap 22.20). A TNM confirma: “Aquele que dá testemunho dessas coisas diz: “Sim, venho depressa. Amém. Vem, Senhor Jesus” (Revelação 22.20). Quem é o Alfa e o Ômega é o Senhor Jesus: “Disse mais: Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim” (Ap 21.6); “Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro” (Bíblia e TNM, Ap 22.12-13). “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos dar testemunho destas coisas...” (Bíblia e TNM, Ap 22.16). Os teólogos da Tradução do Novo Mundo cometeram um erro consciente e ao mesmo tempo grosseiro. Alteraram o texto de Apocalipse 1.8, para dizer que o Todo-Poderoso é Jeová e não Jesus Cristo, mas não encontraram meios de adulterar João 14.3, Apocalipse 1.1, 21.6, 22. 12-13 e 22.16. Muitos outros textos poderiam ser citados, mas basta a citação de um atributo exclusivo da Trindade, o da onipotência – Todo-Poderoso –, para termos a convicção de que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.1,2; 1.12. 1.14). Filhos de Deus mediante a fé “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3:26-29). Os seres humanos não têm privilégio maior que se tornarem filhos de Deus. Este ponto não é disputado por aqueles que professam afeição por Jesus como o Cristo. Aqueles que acreditam na Bíblia como a palavra inspirada por Deus concordam em relação à necessidade de serem “filhos de Deus mediante a fé”. Sabemos que os filhos de Deus são “co-herdeiros com Cristo” (Romanos 8:12-17). Os filhos de Deus têm o direito de clamar “Aba, Pai” (Romanos 8:15; Gálatas 4:6). Estes filhos devem receber a “glória a ser revelada” (Romanos 8:18-19). Graças a Deus que podemos ser seus filhos! Muitos de nós concordamos com a necessidade de sermos filhos de Deus, mas nem sempre concordamos em relação a quem são os filhos de Deus. Um estudo detalhado do nosso texto deve esclarecer um pouco este assunto. Se repararmos expressões equivalentes a “vós sois filhos de Deus mediante a fé” podemos entender melhor o que envolve ser filhos de Deus. “Se sois de Cristo” Para os filhos de Deus, Paulo disse, “se sois de Cristo” (v. 29). Se torna filho de Deus por causa de uma compra, assim é de Cristo. Ele foi comprado com o sangue redentor de Jesus (1 Timóteo 2:6; Mateus 26:28; Atos 20:28). Aqueles que foram comprados (redimidos) “pelo precioso sangue...de Cristo” (1 Pedro 1:18-19) são os mesmos que purificaram as suas almas, “pela obediência à verdade” (1 Pedro 1:22) e que foram “regenerados... mediante a palavra de Deus” (1 Pedro 1:23). Aquele que pertence a Cristo é obrigado a se submeter continuamente à sua autoridade (1 Coríntios 6:19-20; Gálatas 2:20). “Também sois descendentes de Abraão” Paulo também escreveu aos filhos de Deus, “também sois descendentes de Abraão” (v. 29). Quem é filho de Deus hoje goza este privilégio por causa da promessa que Deus fez a Abraão há muito tempo (Gênesis 12:3). Os fiéis são herdeiros desta promessa. São filhos (herdeiros) por causa das suas ligações espirituais com Abraão e não por causa de ligações carnais. Aqueles ainda envolvidos na tradição judaica (que se orgulhava das suas ligações carnais com Abraão) acharam difícil aceitar isso – muitas vezes, depois de terem aceitado a Cristo. É o objetivo de Paulo em Gálatas 3 mostrar a tais pessoas que é possível alguém ser um filho de Deus, um herdeiro, e um descendente de Abraão sem fazer parte da sua descendência carnal e separado da sua lei nacional, a lei de Moisés. Ele mostra que a promessa de Deus a Abraão incluía mais do que seus herdeiros carnais – incluía “todos os povos”, os gentios (Gálatas 3:8-9). Cristo era a semente através da qual as nações do mundo seriam abençoadas (Gálatas 3:16). Assim, aqueles em Cristo são descendentes de Abraão. Esta bênção veio através de uma promessa dada muito antes da lei de Moisés (Gálatas 3:17-18), assim mostrando que se é filho de Deus pela fé em Cristo, de acordo com a promessa, e não de acordo com a lei. Então, qualquer pessoa, seja judeu ou grego, pode pela fé ser recipiente da bênção prometida à descendência de Abraão sem ser descendente pela carne ou estar sujeito à lei dada aos seus descendentes carnais. Esta lei desde então serviu o seu propósito (Gálatas 3:23-27). “Todos vós sois um em Cristo Jesus” A lém disso, Paulo disse, “todos vós sois um em Cristo Jesus” (v. 28). Um filho de Deus é unido com todos os outros que são filhos de Deus mediante a fé. Em Cristo há UM corpo ou uma igreja (Efésios 1:22-23; 4:4). Aqueles que estavam longes são reconciliados em UM corpo (Efésios 2:13,16). A Bíblia não conta nada de filhos de Deus estando em Cristo e estando em corpos ou igrejas diferentes. A união está “em Cristo” e não numa união fabricada pregada em conferências humanas. É o resultado natural de todas as pessoas serem reconciliadas com Deus. “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo” Paulo continuou escrevendo a estas pessoas, “porque todos quantos fostes batizados em Cristo...”. A palavra “porque”, que inicia o versículo 27 mostra que o autor está dando uma razão por serem filhos de Deus mediante a fé. O motivo exato por serem filhos de Deus é que foram batizados em Cristo. Assim, ninguém pode ser um filho de Deus sem que tenha sido batizado em Cristo. Aquele que ensina a doutrina de “somente fé” encontraria pouco conforto no versículo 26 se se preocupasse com o versículo 27. A passagem inteira mostra que o ensinamento da Bíblia de salvação pela fé envolve muito mais do que dar um assentimento mental à verdade que é Jesus o Cristo. Um filho de Deus é um cuja fé o levou a obedecer ao Senhor através do batismo (cf. Marcos 16:16; Atos 2:38,41,47; 1 Pedro 3:21; Atos 22:16). Amigo, ser um filho “de Deus mediante a fé” é ser “de Cristo”; é ser “descendente de Abraão”; é ser “um em Cristo”; é ser “batizado em Cristo”. São expressões equivalentes para as mesmas pessoas dadas no mesmo contexto. Você não deseja se tornar um filho de Deus hoje? Vida Abundante em Cristo Jesus! segunda-feira, 12 de março de 2012 Resumo do Livro de Josué - segunda parte. III. Repartição da Terra (13.8-22.34). O cap. 13 dá inicio à segunda parte do livro de Josué. As resistências organizadas foram vencidas e a terra repousou da guerra, porém algumas porções ficaram sem ser conquistadas. A vitória contra o restante dependia da obediência de Israel aos preceitos do SENHOR. Haja vista a guerra não ser deles, mas do SENHOR. No cap. 14 o fiel companheiro de Josué, Calebe, recebe sua herança. Esta foi prometida a ele por Moisés, 45 anos antes. O crente fiel pode ter certeza que as promessas de Deus são infalíveis. O cap. 15 descreve a herança que coube à tribo de Judá. Porém os filhos de Judá não destruíram completamente os cananeus que habitavam na terra. Os capítulos 16 e 17 relatam a herança de José. Sabe-se que José não teve uma tribo em seu nome próprio, mas seus dois filhos, Efraim e Manassés, tornaram-se duas tribos distintas. Assim José recebeu porção dupla de terra. Os irmãos de José tudo fizeram para atrapalhar seus sonhos, mas Deus honrou a fidelidade de José. As demarcações dessas heranças era a perfeita vontade de Deus para eles. Uma nota triste sobressai nesses relatos: eles usaram o trabalho forçado dos cananeus e o pagamento de impostos para deixa-los morando com eles; observaram que alguns dos cananeus tinham armas de guerra superiores às suas. Trocaram a vontade de Deus pelo dinheiro e pelo conforto, deixaram de confiar em Deus e plantaram as sementes da apostasia generalizada. Pois Deus havia dito que todos os cananeus deviam ser destruídos, visto que o medida da iniquidade deles estava completa. Israel pagou caro por essa desobediência. O cap. 18 relata que o centro de adoração foi mudado de Gilgal para Siló, quando a conquista estava parcialmente concluída. Josué escolheu alguns homens para fazerem um mapa da terra dividindo-a em sete partes; depois lançou sortes e distribuiu-a entre as tribos que ainda não tinham recebido sua porção da herança. Neste capítulo e no dezenove as tribos de Benjamim, Simeão, Zebulon, Issacar, Aser, Naftali e Dã receberam sua herança. No cap. 20 temos a escolha das cidades de refúgios, onde uma pessoa que matava alguém acidentalmente poderia se recolher e ficar abrigado até a morte do Sumo Sacerdote. Seis cidades foram escolhidas. No cap. 21, 48 cidades foram doadas aos levitas, pois eles não receberam herança no meio dos israelitas. A terra repousou da guerra e nenhuma palavra que o SENHOR falou caiu por terra; tudo se cumpriu. O cap.22 conta a história do retorno das duas tribos e meia à terra localizada antes do Jordão. O exército voltou vitorioso e com muitas riquezas, despojos da guerra. Quando chegaram ao Jordão construíram um altar, não para sacrifício, mas como memorial para as gerações futuras, de que eles faziam parte do mesmo povo. Porém, a notícia que chegou ao arraial dos israelitas dizia que os soldados das duas tribos e meia se rebelaram contra o Senhor e construíram um altar para se apartarem da adoração ao único Deus verdadeiro. Uma embaixada foi destacada para saber a verdade. Quando a verdade foi revelada os filhos de Israel se deram por satisfeitos e uma guerra civil foi evitada. IV. Mensagens de Despedidas e Morte de Josué (23-24) No cap. 23 Israel é conclamado a cultivar uma profunda comunhão com o SENHOR e ama-lo devotadamente assim como era amado por Ele. No cap. 24 Josué procura trazer à memoria do povo tudo o que Deus tinha feito por ele. Após, Josué faz um concerto com o povo. Josué disse que eles poderiam escolher a quem quisessem servir, porém ele e sua casa serviriam ao SENHOR. O povo prometeu servir ao Senhor, contudo não muito depois da morte de Josué e seus conselheiros Israel pecou contra o SENHOR e entrou num período de anarquia generalizada. É o que é mostrado no livro de Juízes. Postado por Pr. Raimundo Alves às 15:02 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut Resumo do Livro de Josué - primeira parte. Resumo do livro de Josué. Este livro relata a conquista de Canaã que ocorreu em 1405 a.C, aproximadamente. Josué, autor do livro, foi escolhido como o líder substituto de Moisés na liderança do povo rumo à terra prometida. Este livro pode ser dividido em quatro partes: 1) Preparação para entrar e a entrada na terra prometida (1-5); 2) A conquista da Terra Prometida (6-13.7); 3) A repartição da Terra (13.8-22.34) e 4) Mensagens de despedida de Josué e sua morte (23-24). I. Preparação Para Entrar e Entrada na Terra de Canaã (1-5). O cap. 1 fala da confirmação da chamada de Josué e seu encorajamento diante da grande responsabilidade de substituir Moisés. Mas, Deus prometeu que seria com Josué, assim com fora com Moisés. Josué deveria ter cuidado de ter diante de si o livro da Lei e meditar nele de dia e de noite. Assim teria sucesso e prosperidade. No cap. 2 Josué envia dois espias para observarem Jericó e que foram ajudados por Raabe. Esta os protegeu e providenciou sua fuga para que escapassem da fúria do rei de Jericó. Os espias e Raabe fizeram um acordo, ela não os denunciaria e colocava um cordão vermelho na janela; eles se comprometiam de no dia da invasão proteger Raabe e todos de sua família que estivessem na casa com ela. E, assim foi. No cap. 3 o povo se santifica e passa o Jordão. As águas do Jordão se abrem e Israel passa a pé enxuto. O cap. 4 mostra que foram feitos dois monumentos de doze pedras cada, um dentro do Jordão e outro, do outro lado do Jordão que serviria de lembrança do grande livramento dado ao povo naquele dia memorável. O povo se acampou próximo de Jericó, que estavam de portas cerradas, ninguém entrava e ninguém saía. Neste acampamento, Josué circuncida todos os que ainda não eram circuncidados e realiza a páscoa (cap.5). Josué recebe a visita do Príncipe do Exército do Senhor, Jesus em sua forma teofânica, isto é, forma humana com a qual ele sempre aparecia no AT. No cap. 6 Josué recebe do Príncipe do Exército do SENHOR as estratégias para vencer Jericó. Josué obedeceu à risca tudo o que o SENHOR falou e venceu Jericó e salvou Raabe. Porém todo o ouro e prata que existia na cidade eram consagrados ao SENHOR. Os soldados não poderiam tomá-las para si. II. A conquista da terra prometida (6.1-13.7) O cap. 7 mostra que um soldado israelita, juntamente com sua família, cobiçou e escondeu pra si ouro, prata, e uma capa babilônica. Por causa desse incidente Israel foi derrotado diante da cidade de Ai. Josué orou ao SENHOR e o culpado foi descoberto e julgado com sua família. O pecado sempre é um estorvo no caminho dos que almejam chegar ao céu. No cap. 8 Josué recebe de Deus as diretrizes para vencer a cidade de Ai e sai vitorioso. Após a conquista de Ai, um altar de pedras não lavradas, foi edificado e holocaustos e sacrifícios pacíficos foram oferecidos ao Senhor. No cap. 9 os gibeonitas, usando de engano, disfarçaram-se de moradores distantes da terra de Canaã, quando na realidade moravam entre os que deviam ser destruídos por ordem do SENHOR, e fizeram um acordo com Josué. Este não orou pedindo direção de Deus e assinou, juntamente com os príncipes do Exército, um acordo de que não matariam os gibeonitas. Três dias depois descobriram que eles eram moradores da terra. Não foram mortos, mas se tornaram carregadores de água e rachadores de lenha para a Congregação do SENHOR. O cap. 10 conta que cinco reis aos saberem que Gibeão tinha feito aliança com Josué, reuniram-se e foram contra a cidade forte de Gibeão para destruí-la, Josué foi comunicado e apressou-se em ajuda-los, naquele dia, pela oração de Josué o sol e a lua pararam e ocorreu o dia mais longo da história. O sol não se pôs até que Josué destruísse todos aqueles reis que vieram contra Gibeão. A terra de Canaã possuía muitas cidades-estados, cada uma com o seu rei próprio. Depois da vitória sobre Gibeão, vários reis se reuniram e mobilizaram um enorme exército para pelejarem contra Josué (cap.11). Josué 11.8 diz: “E o SENHOR os deu na mão de Israel”. A iniquidade dos cananeus era tão horrenda que Deus resolveu destruí-los. O ser humano pode chegar a um ponto tão reprovável que a única solução é a destruição. No cap. 12 conta a repartição da terra antes do Jordão, entregue a tribo de Rúben, a de Gade e à meia tribo de Manassés. O capítulo relaciona 31 reis que, juntamente com seus súditos, foram destruídos por Josué na batalha. Postado por Pr. Raimundo Alves às 15:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut TERCEIRO DISCURSO DE MOISÉS III. Terceiro Discurso: Renovação e Ratificação do Concerto (Dt 27-30). Obediência ou desobediência acarretariam bênção ou maldição. A escolha pertencia ao povo. A fé aliada à obediência capacitaria os israelitas a herdar as promessas na bênção de Deus. Deuteronômio 27 e 28 mostram as bênçãos e as maldiçoes decorrentes da obediência ou desobediência aos estatutos do SENHOR. Se eles se afastassem do SENHOR sofreriam castigo, destruição, grande aflição; seriam dispersos e perderiam a posse da terra. Deus não esperava de seu povo uma obediência perfeita, e sim uma obediência sincera e firme. Deus conhecia a tendência para o pecado, por isso estabeleceu o sistema sacrificial para reconciliá-los consigo, mas julgava severamente os desobedientes, rebeldes e os que apostatavam deliberadamente. Em Deuteronômio 29 Deus renova o concerto com os filhos de Israel. Deus estabeleceu as promessas e compromissos do concerto; aos israelitas cabia aceita-lo com fé obediente. Nós do Novo Testamente devemos sempre renovar nossa aliança com Deus. A Santa Ceia é uma dessas oportunidades de renovação. Deuteronômio 30 mostra que aqueles que forem atingidos pela maldição e se arrependesse alcançariam a misericórdia de Deus. O SENHOR prometeu fazer uma mudança interna nos arrependidos, no coração. Em Deuteronômio 31, Josué é nomeado sucessor de Moisés. Deus ordena que todo o povo se reunisse de sete em sete anos e toda a lei devia ser lida na presença do povo. Moisés escreveu um cântico (cap.32) mostrando a verdade de que a existência inteira dos israelitas era resultado da fidelidade e misericórdia de Deus. Assim como Deus conhecia as tendências do povo ao pecado, ele conhece as nossas também. Temos o mesmo compromisso de ler, crer e guardar a Palavra dEle. Caso contrário, sofreremos as consequências. Deuteronômio 32 relata o cântico de Moisés. Este cântico mostra o perigo que cerca aqueles que têm fartura e é uma profecia sobre o que ia acontecer com o povo depois que entrassem na terra prometida. Teriam abundancia e se esqueceriam do SENHOR. Este perigo ainda hoje ronda os que procuram agradar a Deus. Tempos de conforto e prosperidade são acompanhados da tentação de se esquecer de Deus e não busca-lo em oração, pois há aqueles que só buscam a Deus quando estão em crise. Deuteronômio 33 descreve a glória de Deus. Nele Moisés abençoa as tribos de Israel e diz que eles são um povo abençoado que habitariam sós e seguros, um povo salvo pelo SENHOR. No cap. 34 Moisés sobe ao monte Nebo, avista a terra e depois morre e é sepultado pelo arcanjo Miguel. Sua sepultura nunca foi descoberta. Josué assume o comando da nação. Deuteronômio termina dizendo que nunca se levantou outro semelhante a Moisés. A continuação da revelação bíblica mostra que Jesus é superior a Moisés. Pois é Ele quem nos conduzirá ao descanso final e eterno. Jesus usou trechos de Deuteronômio para vencer Satanás na tentação no deserto. Deuteronômio é citado no Novo Testamento por quase cem vezes. Ele é fundamental à revelação trazida pela Nova Aliança. Postado por Pr. Raimundo Alves às 13:47 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut quinta-feira, 8 de março de 2012 SEGUNDO DISCURSO DE MOISÉS II. Segundo discurso: os principais deveres do concerto. (Dt 5-26. Segunda parte). Esta é a maior parte de Deuteronômio. Este discurso recapitula leis sobre variados assuntos como o sábado, o culto, os pobres, festas, direitos de propriedades, relacionamentos, etc. No cap. 5 ele faz uma repetição dos Dez Mandamentos. Na época da outorga dos mandamentos o povo ficou com medo e pediu que Moisés falasse com o SENHOR e depois transmitisse para eles. Deus concordou e disse: “Quem dera que eles tivessem tal coração que temessem e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre”. Dt 5.29. No cap. 6 Moisés reforça a obediência como o objetivo da Lei. Deus é único e abomina os ídolos. É dever dos pais ensinar a seus filhos a amar a Deus de todo o coração; cuidar do bem-estar espiritual deles e leva-los a um relacionamento real com Deus. No cap. 7 Deus ordena a destruição dos cananeus. Eles tiveram quatro gerações para se converterem e não quiseram. Agora a medida da iniquidade deles estava cheia. Israel foi escolhido não por ser uma grande nação, mas porque Deus o amava. O dever dos israelitas era levar o conhecimento de Deus a todas as nações, porém eles falharam nessa missão. O cap. 8 mostra que nunca devemos esquecer-nos dos benefícios do SENHOR. Nunca esquecer que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Quando os israelitas tivessem desfrutado das farturas da nova terra deviam louvar a Deus pela boa terra recebida. Este capítulo (v. 18) diz que é Deus quem dava poder para eles alcançarem riquezas e bens. Quando a riqueza provém de fonte honesta, Deus deve ser louvado, mas quando ela é alcançada ilicitamente não pode ser considerada bênção divina. No cap. 09 Deus diz que eles venceriam todos os gigantes que se colocassem em seu caminho. Eles deviam entender que a vitória não dependia da força própria deles, mas do SENHOR. Moisés os lembra das suas murmurações e infidelidades. A rebelião deles foi a causa de não entrarem na Terra de Canaã. No cap. 10 Moisés conta como preparou outras tabuas nas quais Deus reescreveu as dez palavras. Lembra-os que naquele mesmo tempo a tribo de Levi foi escolhida para levarem o Tabernáculo do SENHOR e servi-lo com dedicação. Exorta-os a serem obedientes a Deus para poderem permanecer na posse da terra. Dt 11 relata que a nova geração não viu os sinais e muitas das desobediências de seus pais que os levou a morrerem no deserto. Mas, se eles diligentemente obedecerem a Deus e guardarem seus mandamentos teriam prosperidade e possuiriam a terra que manava leite e mel. No cap. 12 um lugar é escolhido como local de adoração ao SENHOR e onde os filhos de Israel se reuniriam para festejarem ao SENHOR e trazerem suas ofertas de gratidão. O cap. 13 retrata o castigo aplicado a falsos profetas e idólatras. No cap. 14 Moisés lista os animais limpos e os impuros e também o dever de trazer todos os dízimos e ofertas para que houvesse mantimento na casa de Deus. O cap. 15 destaca o dever de Israel cuidar dos pobres e necessitados. A liberalidade protege-nos do egoísmo e do espírito de cobiça. O Novo Testamento ensina também que devemos ter compaixão, bondade e sensibilidade para com os que sofrem privações materiais. No cap. 16 três festas são mencionadas que deveriam ser frequentada por todos os israelitas: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos. Nenhum israelita devia aparecer vazio na presença do SENHOR. No capitulo 17 os idólatras deviam ser castigados; as causas difíceis deviam ser levadas aos sacerdotes, que a julgariam; e, a previsão de que no futuro Israel pediria um rei e qual seria o dever desse rei. O cap.18 mostra que os levitas não receberiam herança, o SENHOR seria a herança deles; ofertas e dízimos caberiam a eles. O SENHOR proíbe que Israel pratique as abominações que eram comuns entre as nações que seriam expulsas da terra. Um profeta semelhante a Moisés se levantaria. Esse profeta é Jesus de Nazaré. Moisés lembra que eles deveriam escolher seis cidades que serviriam de refúgio para o homicida que matasse alguém acidentalmente. Quem matasse alguém propositalmente seria morto. O preceito “olho por olho” servia para limitar o castigo ao delito cometido. O cap. 20 de Deuteronômio trata de questões que dizem respeito aos que iam à guerra. O povo foi orientado a não temer, ainda que o exército a ser enfrentado fosse maior e mais forte. Deviam lembrar-se do SENHOR; a guerra era dEle. Quem tivesse edificado uma casa, plantado uma vinha ou casado não devia ir para a guerra porque poderia morrer e outro desfrutaria da sua conquista. As nações que faziam parte do núcleo de Canaã deviam ser totalmente destruídas, porém aquelas que estivessem mais distante tinham direito a uma oferta de paz, se aceitassem seriam vassalos de Israel, se não aceitassem seriam destruídas. O cap. 21 regulamenta expiação por uma morte cujo autor era desconhecido. Os anciãos da cidade mais próxima do cadáver se reuniriam e confessavam que não mataram tal pessoa e nem viram quem o fez, então a expiação era aceita pelo SENHOR. Orienta, também, como um soldado devia proceder quando estivesse apaixonado por uma prisioneira. A porção dupla para o primogênito é ordenada. O filho rebelde e desobediente devia morrer. Quem fosse pendurado no madeiro seria maldito. Jesus levou essa maldição ao ser crucificado e nos libertou. Louvado seja o nome dEle. O cap. 22 ordena que os necessitados sejam ajudados; fala sobre as vestes dos homens e das mulheres. Um não deve usar as roupas do outro; uma casa com andar superior devia ter um parapeito para que alguém não caísse de lá e mostra também a valorização da castidade. O SENHOR exigia santidade do seu povo. O cap. 23 regulamenta quem poderia ou não entrar na casa do SENHOR; a questão de polução noturna e necessidades fisiológicas; amparo aos fugitivos; proíbe a prostituição entre eles; proíbe a usura e ordena que os votos sejam cumpridos. Embora algumas pessoas não pudessem participar do culto no lugar santo escolhido pelo SENHOR, todos eles poderiam ter comunhão com Deus e desfrutar das suas bênçãos. O cap. 24 trata acerca do divórcio, dos penhores, dos ladrões, da lepra e dos empréstimos. Também Deus ordena que os pobres e necessitados deviam ser tratados com respeito e compaixão. O cap. 25 estabelece a pena de quarenta açoites para aquele que, num julgamento, fosse condenado. Fala, também, sobre a obrigação de um homem casar com a viúva de seu irmão e suscitar-lhe descendência. Deus ordena que os israelitas tenham pesos e medidas justos, pois Deus abomina a injustiça. O capítulo finaliza com a ordem de Deus para que eliminassem a memória de Amaleque de debaixo do céu, haja vista não haver socorrido Israel quando estava com fome e afadigado da viagem, antes lhe saiu ao encontro e matou todos os que vinham cansados na retaguarda do exército. Deuteronômio 26 mostra que os israelitas deviam ser gratos a Deus por terem sidos redimidos da escravidão de Egito. Essa gratidão devia ser demonstrada através de ofertas, ações de graças, alegria, bondade para com o próximo e obediência aos mandamentos do SENHOR. Postado por Pr. Raimundo Alves às 17:57 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012 Resumo do Livro de Deuteronômio (Primeira Parte) Deuteronômio foi o quinto livro escrito por Moisés em 1405 a.C. aproximadamente e traz como tema a Renovação do Concerto. Deuteronômio significa “segunda lei”. Ele contém os discursos que Moisés proferiu para a nova geração de israelitas nas campinas de Moabe, próximo ao Jordão, no limiar da Terra Prometida. A peregrinação no deserto chegou ao fim, agora era só se preparar e entrar na Terra de Canaã. O livro de Números abarca 39 anos, aproximadamente e Deuteronômio apenas um mês, mais ou menos. Com seus discursos Moisés pretendia exortar os israelitas a lembrarem-se dos atos poderosos de Deus e de suas promessas; crer e obedecer a Sua Palavra; dedicar-se a Ele e honrá-lo de todo o coração. O livro relata três discursos de Moisés. No primeiro ele reconta a história do êxodo e da desobediência do povo, razão porque não entrou na terra há 39 anos. A nova geração é conclamada a temer e obedecer a Deus. No segundo discurso Moisés recapitulou muitas leis do concerto e no terceiro enfatizou bênçãos e maldiçoes decorrentes da obediência ou da desobediência. I. Primeiro discurso: Moisés conta a recente história de Israel, Dt 1-4. A nova geração não tinha presenciado os feitos poderosos do SENHOR no Egito, a páscoa, o milagre do Mar Vermelho e, por isso, precisavam ouvir atentamente os discursos de Moisés recontando a história e preparando-os para os grandes desafios pela frente. Neste discurso, Moisés relatou a partida deles do Monte Sinai e como foram descrentes em Cades-Barnéia. As jornadas pelo deserto são descritas até chegarem às Planícies de Moabe, onde são exortados a temerem a Deus e obedecer-lhe. Nas planícies de Moabe eles estavam no limiar da Terra Prometida, mas por causa da desobediência, incredulidade e rebelião tiveram que dar voltas no deserto por 39 anos até que todos os murmuradores morressem. No cap.1 o povo se encontrava no mesmo lugar onde estivera há 39 anos. Naquela época eles murmuraram contra o SENHOR e desejaram voltar para o Egito. As muitas murmurações deles levou Deus a fazê-los peregrinar no deserto, até que toda aquela geração morreu. Agora é uma nova geração que aguarda o cumprimento da promessa feita a Abraão, Isaque e Jacó. Moises conta como escolheu 70 anciãos para ajuda-lo a conduzir o povo; o envio de 12 espias para observarem a terra e trazer do seu fruto e como 10 dos espias trouxeram um relatório pessimista e desanimaram o povo. Apenas Josué e Calebe entregaram uma mensagem otimista. Deus desagradou-se com o povo e mandou voltarem e começarem a peregrinação no deserto, mas no outro dia, o povo queria ir à peleja sem a ajuda de Deus. Temerariamente foram, mas sofreram uma vergonhosa derrota, pois Deus não estava com eles. Sem a presença e ajuda de Deus somos eternos derrotados. Na caminhada Deus não permitiu Israel guerrear contra os filhos de Esaú (os Edomitas), nem contra os filhos de Ló (moabitas e amonitas), pois as terras deles era o SENHOR que tinha dado. Agora contra Seon, rei de Hesbom, eles lutaram e possuíram suas terras (cap. 2). Moisés contou como venceu Seon, rei de Hesbom (cap. 2) e no cap. 3 conta como venceu um dos últimos gigantes, Ogue, rei de Basã cuja cama media quatro metros e meio de comprimento por dois de largura aproximadamente. Moisés relata como orou a Deus para que o deixasse entrar na Terra Prometida, mas Deus apenas mostrou, de cima de um monte, toda a terra e disse que ele morreria e Josué, seu sucessor faria o povo entrar na Terra. No cap. 4 o povo é exortado a evitar a idolatria, pois Deus a abomina. Moisés estabelece três cidades de refúgios do lado daquém do rio Jordão. Moises finaliza o primeiro discurso dizendo: “E guardarás os seus estatutos e os seus mandamentos, que te ordeno hoje, para que bem te vá a ti e a teus filhos depois de ti e para que prolongues os dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá para todo o sempre”. (Dt 4.40). Postado por Pr. Raimundo Alves às 16:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012 Resumo do livro de Números (Última parte) 3. Deus prepara uma nova geração para possuir a terra (Capítulos 26 a 36). Os soldados são contados novamente; Deus anuncia a morte de Moisés e o manda ungir a Josué como seu sucessor; Deus instrui a nova geração a se chegar continuamente a Ele através do sistema sacrificial; ordena também que os midianitas, que levaram Israel a pecarem contra Deus, fossem destruídos; promete vitória à nova geração e os prepara para entrarem na Terra Prometida. Todos que saíram do Egito, de vinte anos para cima, morreram no deserto. O cap. 26 faz um novo censo contando os de vinte anos para cima que totalizou 601.730 soldados. Estes foram os que entraram na Terra da Promessa. No cap. 27 o SENHOR determina que, quando um pai de família não tivesse filho varão, a herança poderia ser passada para a filha, isso mostra que Deus sempre valorizou a mulher. Nesse mesmo cap. Deus mostra a Terra Prometida pra Moisés. Ele não pode entrar nela por não glorificar a Deus na presença do povo quando, em vez de falar à rocha, a feriu. Josué é indicado como sucessor de Moisés. Os capítulos 28,29 mostram que muitos animais eram oferecidos em sacrifícios a Deus para que a comunhão com Ele fosse restaurada e mantida. Esses capítulos mostram a necessidade constante de o homem se aproximar de Deus e que essa aproximação só era possível através dos sacrifícios indicados pelo SENHOR. Hoje o mesmo princípio continua, não mais com sacrifícios de animais, mas pelo sangue de Cristo como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Nossa aproximação se dá através da oração e da adoração diárias. Somente por meio da busca constante da presença de Deus é que recebemos graça e ajuda no momento oportuno. O cap. 30 de Números discorre sobre voto ou promessa feita a Deus ou a outra pessoa. É melhor não votar do que votar e não pagar. Quanto ao voto da mulher, o pai ou o marido podiam vetar ou confirmar. Se um voto irrefletido fosse feito por uma filha ou por uma esposa, podia ser anulado ou pelo pai, enquanto a moça vivesse com seus pais, ou pelo marido, quando ela fosse casada e Deus a perdoaria. No dia em que o pai ou o marido ouvisse a promessa e se calasse, a promessa estava confirmada, a filha ou esposa devia cumprir o voto. Se pai ou marido ouvisse o voto e se calasse e só depois resolvesse anular, seria responsabilizado diante de Deus. O veto devia ser declarado no dia em que tomasse conhecimento do voto da filha ou da esposa. No cap. 31 Deus ordena que todos os midianitas fossem mortos, pois eles, por conselho de Balaão, realizaram uma festa regada com idolatria e orgia sexual, ocasionando uma praga que matou 24 mil israelitas. Agora chegou a hora de pagarem o prejuízo causado ao povo de Deus. Deus vela por seu povo. 12 mil soldados israelitas foram à guerra e derrotaram os midianitas, inclusive Balaão que ainda estava por lá e morreu ao fio da espada. O despojo dessa guerra foi: 675.000 ovelhas, 72.000 bois, 61.000 jumentos e 32.000 moças virgens. Todo esse despojo foi trazido para Israel. Deus é peremptoriamente contra idolatria e orgia sexual. Ele é santo e ordena que seu povo seja santo também. No cap. 32 duas tribos e meia de Israel pedem para ficar com as terras conquistadas antes de passarem o Jordão. Moisés disse que eles teriam a terra pedida se, armados passassem na frente de seus irmãos e fossem ajuda-los à conquistar a terra que ainda faltava. Assim, voltariam e possuiriam a terra. Eles, então, combinaram. As tribos de Ruben, de Gade e a meia tribo de Manassés construíram cidades para suas famílias e currais para suas ovelhas e foram à guerra com seus irmãos. Seria demonstração de egoísmo eles ficarem em casa desfrutando da bênção enquanto seus irmãos estavam levando a efeito a guerra do SENHOR. Os capítulos 33-36 encerram o livro de Números. No cap. 33 encontramos os locais das partidas e dos acampamentos dos israelitas. Deus ordenou que ao entrarem na Terra da Promessa deveriam expulsar o ímpios cananeus que moravam na terra, pois a medida da iniquidade dos cananeus já estava completa (Gn 15.16). Os povos que Israel não conseguiu expulsar serviram de tropeço para os descendentes de Abraão. No cap. 34 Deus estabelece os limites da terra e os homens que fariam a repartição da mesma. No cap. 35 Moisés recebe ordem de separar 48 cidades para os levitas sendo que 6 seriam usadas como cidade de refúgios, para abrigar quem matasse alguém acidentalmente. O acusado de homicídio podia fugir para uma dessas cidades e ficaria sob proteção até ser julgado por um tribunal, se fosse inocente seria liberado, mas se fosse culpado seria executado imediatamente. Algumas mulheres, por não terem irmãos, receberam terras como herança. Quando elas fossem casar deviam escolher homens de sua própria tribo, para que a herança ganha não fosse passada para a tribo do seu marido, mas continuasse na tribo delas. Como acabamos de ver, o livro de Números é composto de narrativa, instrução, leis, ritos religiosos e literatura épica. Ele se constitui num relato fidedigno da famosa migração dos descendentes de Abraão para a terra de Canaã. Postado por Pr. Raimundo Alves às 15:12 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut Resumo do livro de Números (2ª parte) 2. O Povo Perde Sua Herança Por Causa do Pedado e da Incredulidade (Capítulos 11 a 25). O progresso do povo de Deus ocorre quando há confiança e obediência a Deus e à sua Palavra. Mas Israel foi um povo, na maioria das vezes, infiel, rebelde e ingrato. Houve rebelião generalizada. Miriã e Arão, Coré e sua turma e todo o povo murmuraram e se rebelaram contra o SENHOR que os tirou da casa da servidão com braço forte e mão estendida. Portanto toda aquela geração de vinte anos para cima, que saíram do Egito pereceram no deserto, exceto Josué e Calebe. No cap. 11 começa a regressão do povo de Deus. Começam as inúmeras murmurações do povo contra Moisés e Arão. A partir desse ponto o povo se desqualifica para entrar na Terra Prometida. Moises reconhece o peso de conduzir sozinho o povo. Deus o manda escolher setenta homens de boa reputação para ajuda-lo a conduzir o povo. O povo chora querendo carne; Deus mandou muita carne para eles, eles comeram desenfreadamente, de sorte que muitos morreram com a boca cheia de carne. O povo agia como nenês espirituais que precisavam ser carregados no colo. No cap. 12 Miriã e Arão murmuraram contra Moisés com inveja da autoridade que Deus dera a ele. Como consequência Miriã ficou leprosa. No cap. 13 Moisés envia 12 espias para observarem a terra e trazerem da novidade dela. Foram, observaram, trouxeram do fruto da terra; descobriram que a terra realmente manava leite e mel, porém havia gigantes na terra e as cidades eram muradas até aos céus. Dez dos espias desestimularam o povo, levando-os a desejarem voltar para o Egito. Josué e Calebe encorajaram o povo a continuar. O povo zangou-se e quis apedrejá-los. A glória do Senhor impediu o povo de fazer tal ação. Deus não aceitou as murmurações, pois o povo tão cedo se esqueceu dos grandes feitos do SENHOR na terra do Egito, no mar vermelho e em toda a caminhada deles. A ira de Deus se acendeu e Ele prometeu que nenhum dos de vinte anos para cima que saíram do Egito entrariam na Terra Prometida, antes morreriam no deserto. E assim foi. O povo passou 40 anos peregrinando no deserto até que todos os murmuradores morressem. No cap. 15 várias leis são repetidas para mostrar aos israelitas que o segredo do sucesso espiritual está na obediência aos preceitos divinos. O cap. 16 de Números relata a triste rebelião de três levitas ambiciosos por posição e poder. Desafiaram a autoridade espiritual de Moisés e Arão, mas foram castigados por Deus por desrespeitarem a Sua Palavra. A terra se abriu e eles juntamente com suas casas foram tragados vivos e os que os acompanhavam, 250 levitas com incensários, foram carbonizados por um incêndio enviado pelo SENHOR. Muitos revoltados disseram que Moisés tinha matado o povo do SENHOR. Deus se irritou e disse que destruiria todo o povo. Em seguida a praga começou. Moisés orou e mandou Arão pegar seu incensário, colocar incenso e fazer expiação pelo povo. Arão ficou entre os mortos e os vivos. Naquele dia morreram 14.700 israelitas. Não vale a pena se rebelar contra Deus! No cap. 17 cada príncipe representante de uma tribo devia trazer uma vara e coloca-la perante o SENHOR. Pela tribo de Levi seria a vara de Arão. A vara daquele que o SENHOR escolhesse, floresceria. No outro dia a vara da tribo de Levi havia florescido, brotou renovos e deu amêndoas. Ficou provado que Deus havia escolhido Arão como sumo sacerdote. No cap. 18 os deveres e direitos dos sacerdotes e levitas são estabelecidos. Os dízimos e as ofertas foram dados a Arão e aos levitas como sustento visto que eles não tinham herança entre os filhos de Israel. O SENHOR era a herança deles. O SENHOR continua sendo a maior herança daqueles que recebem a Jesus como Salvador. O cap. 19 de Números fala sobre a água da separação. O SENHOR ordenou que fosse trazida uma bezerra ruiva sem defeito que seria morta e depois queimada. A cinza dela seria misturada com água e serviria para purificar pessoas, objetos e casas imundos. Quem tocasse num corpo morto, seria imundo sete dias; devia, então, ser purificado ao terceiro e ao sétimo dia para poder ser limpo. A cinza da novilha estava disponível como um meio imediato de purificação. Hebreus 9.13,14 informa que o sangue de Cristo é mais poderoso do que a cinza da bezerra ruiva. E está disponível a todos que se achegarem a Deus por meio de Cristo. A purificação é imediata. Graças a Deus! No cap. 20, Miriã morre. O povo reclama com falta de água; Deus manda Moisés e Arão falarem a rocha e dela sairia água para o povo e seus animais. A fé de Moisés fracassou e ele, em vez de falar feriu a rocha, com violência, duas vezes. Em Êxodo 17.6 Deus mandou ferir a rocha, mas aqui em Nm 20.8 ele mandou falar e não ferir. Aquela rocha simbolizava Cristo que seria ferido (morto) uma só vez e não duas. Este ato de incredulidade da parte de Moisés o impediu de entrar na Terra Prometida. O capítulo termina com a morte de Arão e o povo lamentando por ela durante trinta dias. Incredulidade e desobediência são métodos incorretos de corresponder à Palavra de Deus. Os Edomitas, filhos de Esaú, não deixaram os israelitas passarem por sua terra. Os filhos de Israel, então se desviaram deles. Deus os impediu de guerrearem contra seus irmãos. Na mesma trajetória Arade, um rei cananeu, se opôs aos filhos de Israel e foi derrotado. Seguindo viagem, o povo persiste em murmurar; chamaram o maná que Deus enviava de “pão tão vil”; Deus irritou-se e enviou serpentes que picaram o povo e muitos morreram. Deus mandou Moisés fazer uma serpente de metal e todo aquele que era mordido pelas serpentes olhavam para a de metal e sarava. A serpente simboliza Satanás; o veneno é o pecado. Jesus é o remédio. Hoje, quem olhar para Jesus será curado do veneno da serpente (Jo 3.14,15). O cap. 21 prossegue descrevendo as partidas e paradas do povo rumo à Terra da Promessa. Nessa caminhada dois reis: Seon, rei de Hesbom e Ogue, rei de Basã levantaram-se para impedir que Israel passasse por suas terras. O SENHOR entregou esses dois reis nas mãos de Moisés e deu suas terras aos filhos de Israel. Se o povo fosse obediente ao SENHOR, todos os inimigos deles seriam derrotados. Os capítulos 22-24 de Números contam a história de um feiticeiro famoso cujo nome era Balaão. Antes de entrar na Terra Prometida, Israel derrotou três reis: Arade, Seon e Ogue e se apossou de suas terras. Essas notícias deixaram Balaque, rei dos moabitas, desesperado. Ele, então, mandou chamar o adivinho Balaão para amaldiçoar o povo de Israel. Os príncipes de Balaque viajaram até o país de Balaão, mas Deus apareceu a ele e disse que não devia ir, pois aquele povo era bendito e ninguém podia amaldiçoa-lo. Balaão despachou os mensageiros de Balaque, mas este continuou enviando mais mensageiros e mais honrados do que os primeiros. Deus permitiu Balaão ir sob a condição de só falar o que o Deus de Israel dissesse. No caminho o anjo do SENHOR se opôs como adversário de Balaão, pois seu caminho era perverso diante de Deus. Balaão não viu o anjo, mas a jumenta, sim. Por essa razão ela se desviou três vezes da presença do anjo e foi espancada por Balaão que queria mata-la. Deus abriu a boca da jumenta que, falando com voz humana, repreendeu o falso profeta, evitando que ele fosse morto pelo anjo. Sob a mira da espada do anjo, Balaão somente pode abençoar o povo que já era bendito. Isso desagradou Balaque que expulsou Balaão de suas terras. No entanto, Balaão como estava interessado na grande recompensa oferecida por Balaque, usou de artimanha. Sugeriu a Balaque fizesse uma festa com muita orgia sexual e convidasse os filhos de Israel. Pois ele sabia que se o povo se prostituisse e adorasse falsos deuses seriam desamparados pelo SENHOR, e foi, justamente, o que aconteceu. O cap. 25 relata esse triste acontecimento que resultou na morte de 24 mil israelitas. Mas Finéias traspassou com uma lança um israelita e uma moabita que, enquanto todos choravam por causa da praga, entraram numa tenda e foram para a cama. Com essa ação de Finéias, a praga cessou. Deus mandou Moisés dizer-lhe: “Eis que lhe dou o meu concerto de paz, e ele e a sua semente depois dele terão o concerto do sacerdócio perpetuo; porquanto teve zelo pelo seu Deus e fez propiciação pelos filhos de Israel” (Nm 25.12,13). O zelo de Finéias agradou a Deus. Quem é sinceramente zeloso pela santidade do SENHOR, sempre é recompensado com grandes bênçãos da parte dEle. Uma experiência transformadora e envolvente É a única Faculdade Gospel do Brasil que tem Curso com credencial, diploma, atas de conclusão, carteirinha de estudante, sendo reconhecido em várias convenções e igrejas e, também nos EUA, Inglaterra e, diversos países, enfim são mais de 100 países. Seja obreiro e conhecedor da Teologia Evangélica. O líder deve ser o exemplo máximo de atitude. Alguém que impacta, influencia e nunca se conforma com menos do que pode ser, fazer ou ter. Um criador de possibilidades, capaz de aproveitar todas as circunstâncias para inspirar pessoas. Alguém que sabe como mobilizar e utilizar as potencialidades de seu grupo para realizar o extraordinário. O Que Fazemos por Você Formamos os melhores e mais preparados pastores, obreiros, teólogos, e grandes líderes religiosos socialmente responsáveis, com postura ética, aptos a dominar diferentes linguagens e adequá-las a meios diversos; sempre para o engrandecimento do Reino de Deus. O Pastor, Teólogo, Obreiro, formado pela Faculdade Gospel terá perfil para: Administrar, planejar, organizar e controlar o funcionamento das instituições sob sua responsabilidade, visando fomentar o conhecimento teológico que auxiliem os membros da comunidade no exercício dos seus direitos fundamentais e civis; Orientar as famílias no contexto da valorização e da dignidade humana e da solidariedade social; Incentivar os jovens e adolescentes na busca de formação intelectual, técnica e tecnológica; Cooperar com as autoridades constituídas nas atividades que visem erradicar a pobreza e miséria em busca do desenvolvimento nacional. E neste âmbito se definem as seguintes atribuições de atuação do nosso aluno Desenvolver atividades práticas pertinentes ao campo teológico e tarefas teóricas da pesquisa científica teológica, social e do fato religioso; Praticar a docência do ensino religioso, tanto para o nível público como para o privado; Praticar a crítica teológica de conformidade com a rigorosa técnica da exegese e da hermenêutica; Cooperar com a os órgãos públicos na tarefa de prestação de cidadania e de bem estar para as comunidades. Com o domínio dessas competências, o aluno graduado pela Faculdade Internacional de Teologia Gospel está apto a atuar como: Conselheiro, orientador e mentor religioso; Pesquisador, dedicando-se à investigação de temas teológicos; Ministro pastoral, a critério de sua Igreja; Assessor e consultor no campo da Teologia; Assim, o aluno da Faculdade Gospel deverá ser capaz de: Analisar o seu campo de atuação religioso e seus desafios contemporâneos; Analisar o contexto em que atua espiritualmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes sociais e religiosos; Identificar e analisar necessidades de natureza teológica, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e metodológicos; Atuar inter e multicultural; Saber buscar e usar o conhecimento teológico e o conhecimento científico necessário à atuação pastoral, assim como gerar conhecimento a partir da prática pastoral; Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e sócio-culturais. Qual a Diferença? Pesquisar e utilizar a Bíblia, Livros de Teólogos e as outras fontes de conhecimentos Bíblicos; Pesquisar e utilizar a legislação, a jurisprudência, a doutrina e as outras fontes do Direito; Utilizar o raciocínio lógico, a argumentação, a persuasão e a reflexão crítica; Desenvolver o conhecimento técnico-instrumental da Bíblia valorizando a ética no exercício pastoral; Ampliando sua visão sobre a realidade mundial e sua relação com o domínio religioso; Trabalhar a capacidade de apreensão, transmissão crítica e produção das mensagens Bíblica; Utilizar sistematicamente a linguagem com clareza, precisão e propriedade, demonstrando fluência verbal e riqueza de vocabulário; Planejar e transformar toda a atividade pastoral associada à responsabilidade social na busca constante da formação do homem e do aprimoramento de uma sociedade igualmente democrática. Diferencial Ao graduar-se, pela Faculdade Internacional de Teologia Gospel, você estará apto para solucionar qualquer eventualidade e dificuldades de toda a sua comunidade religiosa tanto material, espiritual e psicossomática. O exercício que cabe diante da missão Divina de indicar o caminho, a verdade e a vida para uma ética, uma cidadania, as liberdades e os direitos essenciais a esse estruturante e sublime modo de ser e de estar, necessita do processo ensino-aprendizagem. Ser ético, ser cidadão, gozar liberdades e exercer direitos (mesmo os fundamentais) não é e nem pode ser questão de discurso normativo ou institucional. É uma imposição que recai sobre aquele que afirma estes modelos para que ele os pratique numa atitude pedagógica a fim de que essa atitude possa ser apreendida e assimilada axiologicamente por todos aqueles que povoam o espaço de vivência compartilhada. Matérias do Curso/Estrutura Curricular O Curso exige bastante leitura, aquisição de cultura geral, exercício de memória, rapidez de raciocínio, elevado grau de associação, análise e coordenação de idéias, tudo voltado para a defesa dos interesses bíblicos. Volume 1 Módulo I - Constituição e Códigos Para Pastores, Capelães e Igrejas 01 Noções, Histórico e Títulos 11 Tributos e Impostos para Igrejas 02 Rituais Religiosos 12 Despejo e Reintegração 03 Constituição e as Convenções 13 Sermões com Cultura Jurídica 04 Ministrar em Presídios 14 Direito Penal 05 Escarnecer de Alguém por motivo de Fé 15 Direito Civil 06 Calúnia, Difamação e Injúria 16 Direito Trabalhista e Previdenciário 07 Dano Moral, Material e à Imagem 17 Código de Trânsito 08 Charlatanismo e Curandeirismo 18 Processos Penal e Civil 09 Culto ao Ar Livre, Racismo e Direitos Autorais 19 Capelão (conceito e histórico, base legal e capelão em outros países) 10 Direito Trabalhista e Previdenciário do Pastor Módulo II – Teologia 01 Carta aos estudantes 11 Sociologia 02 Teologia Geral 12 História de Israel 03 Teologia Sistemática 13 Pneumatologia 04 Pentateuco 14 Angeologia 05 Geografia Bíblica 15 Antropologia 06 Religiões e Seitas 16 Hermenêutica 07 Teologia Pastoral 17 Homilética 08 Escola Dominical 18 Tipologia 09 História da Igreja 19 Escatologia 10 Psicologia 20 Bibliologia Módulo III - Oratória, Discurso, Pregação e Ministração 01 Noções 07 Assunto e Título do Sermão 02 Fluência do Tema 08 Divisões de Temas 03 Efeitos Psicológicos 09 Persuadir e Dissuadir 04 Divisões do Estilo 10 Vocalização 05 Preparar o Sermão 11 Artes Dramáticas 06 Objetivo do Sermão 12 Decoro e Roteiro Módulo IV - Dízimos e Ofertas Alçadas 01 Teoria 06 Como Iniciar 02 Diversas Igrejas 07 Fundamentos Bíblicos 03 Termômetro da Fé 08 25 Razões Para Ser Dizimista 04 Roubo e Maldição 09 Conclusão 05 Bênção e Prosperidade Volume 2 Módulo I - Administração Eclesiástica 01 Localização, divisões e departamentos 16 Pastores 02 Igreja de cura e libertação 17 O líder 03 Igreja de louvor e avivamento 18 Divisão dos trabalhos 04 Igreja de doutrina, obreiros e ministério 19 Visitas e visitantes 05 Costumes 20 Termômetro espiritual 06 Corpo de obreiro, diretoria e ministério 21 Tamanho das igrejas (A - Igreja ou congregação de 10 a 50 membros; B - Igreja pequena 50 a 200; C - Igreja média 200 a 800; D - Igreja grande, acima 800) 07 Diretória hierárquica 22 Evangelismo (som, rádio, panfletagem, TV, etc.) 08 Culto de família, louvor e evangelismo 23 Festas (aniversários, jovens, senhoras, bodas) 09 Culto público, estudos bíblicos e doutrinários 24 Batismo e comunhão, rol, carteirinha e livros 10 Culto de cura e libertação 25 Pastor cursado, membros e amigos, bajuladores e inimigos 11 Culto de campanha ou corrente 26 Como medir o grau espiritual e cultural da igreja 12 Culto de jovens 27 Como trabalhar com homossexuais 13 Culto das irmãs 28 Stress 14 Escola dominical 29 Regimento interno das convenções (A - Assembléia de Deus; B - Igrejas e Comunidades Autônomas; C-Batista Pentecostal e; D - Batista Tradicional) 15 Livraria, salas, bancos e púlpito Volume 3 Módulo 1 - Teologia 01 O Que é Ganhar uma Alma 18 Evangelismo Infantil 02 Caráter do Obreiro 19 Mutirão Evangelístico 03 Sermões Apropriados 20 Quero ser um Pescador 04 Obstáculos à Conquista de Almas 21 Ide, Agora ou Nunca! 05 Responsabilidade Individual 22 Como Evangelizar o Pródigo 06 Qual a Recompensa 23 Sal e Luz 07 Jurisdição Eclesiástica 24 O Jejum e a Obra 08 Seguidores de Jesus 25 A Oração e a Obra 09 Fundamentos de Missões 26 A Oração e a Televisão 10 Obra de Toda a Igreja 27 Como ser um Grande Pregador 11 Força Impulsora da Missão e Evangelismo 28 Apocalipse e Profecias 12 Motivos para a Missão 29 Evangelismo e Missões 13 Ação Missionária 30 O Rico e Lázaro 14 Missão Internacional 31 O Sexo e a Bíblia 15 Evangelismo Pessoal 32 Curso de Namoro e Casamento 16 Evangelismo Urbano 33 Como Fazer o Curso 17 Evangelismo em Massa, Internet e Tv 34 380 Questionários Discursivos e Dissertativos A Faculdade Internacional de Teologia Gospel é uma instituição credenciada que há 22 anos oferece uma experiência de aprendizado transformadora e envolvente para vocacionados. Inspirando para ajudá-lo a alcançar o crescimento Espiritual e Ministerial, os materiais da Faculdade Gospel são rigorosamente preparados e ministrados por um corpo docente altamente qualificado de um seleto grupo de professores e pastores para o desenvolvimento do seminarista. O modelo flexível de aprendizado desenvolvido pela Faculdade Gospel permite a você conciliar os estudos com sua família e outros compromissos pessoais. Você verá também que nosso modelo de ensino a distância melhora seu aprendizado ao permitir que você troque experiências com colegas de todo o mundo usando de imediato toda a teoria-prática no dia a dia da sua colaboração na Igreja. Temos a honra de ser a primeira instituição teológica reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Pastor e, pela CGIADB. A Faculdade Gospel é uma instituição cristã evangélica de caráter interdenominacional e transdenominacional, ou seja, aceitamos alunos de todas as denominações evangélicas e até mesmo de outras religiões, sem preconceito ou imposições doutrinárias denominacionais. Os nossos cursos se baseiam na Teologia Evangélica Cristã podendo ser aceito por qualquer denominação. A Faculdade Gospel capacita pastores e líderes para atuarem de maneira expressiva e dinâmica nas áreas de administração eclesiástica, evangelismo, discipulado, liderança, supervisão, direção e aconselhamento pastoral através de: rádio, TV, internet, livros, CDs, DVDs, revistas, seminários, congressos e eventos em geral. A Faculdade Gospel prepara Você para ministrar em convenções e conselhos de pastores, seminários teológicos, institutos teológicos, fazer missões, lecionar, escrever livros, apostilas, revistas da escola dominical, ministrar estudos bíblicos, seminários; se habilitar no conhecimento: Teológico, Lingüístico, Filosófico, Bíblico, Ministerial e Exegético. Nossos Cursos são altamente recomendados para: Líderes, Pastores, Bispos, Missionários, Evangelistas, Diáconos, Conferencista, Palestrante, Teólogo, Professores de Escola Dominical, Membros, Estudantes e Profissionais de Psicanálise, Psicologia, Antropologia, Direito, História, Filosofia, Líderes de ONGs com trabalhos nos meios populares, seja nas pastorais, seja nos movimentos sociais e a todos que estão comprometidos com os valores éticos, morais e espirituais Cristãos. Oferecendo ao Aluno uma formação Teológica completa e prática proposta no nosso material didático totalmente dinâmico o mais avançado do país. Corpo docente do mais alto nível Você terá livros de professores dinâmicos e atualizados, com sólida formação acadêmica em universidades de ponta no Brasil e no exterior e experiência pastoral significativa em suas áreas de especialidade. Esses professores trazem sua realidade profissional para as apostilas, fornecendo aos alunos uma visão moderna e prática dos assuntos estudados. Muitos deles exercem cargos de liderança na Igreja. Além disso, muitos possuem experiência internacional como palestrantes do universo religioso. A Faculdade Gospel oferece Credencial e Certificado Registrado, para que você possa crescer na sua igreja, trabalhar livremente na obra de Deus, tanto no Brasil quanto no Exterior, ou, até mesmo, para quem tiver o chamado, fundar uma igreja ou ministério, trabalhar como Pastor auxiliar ou Presidente, onde e como desejar. Para aceitar tal desafio, Aluno (a) / Pastor (a) deve gostar de exercer liderança, de questionar a realidade que está à sua volta, de interpretar e analisar cenários de curtos e longos prazos e de lidar com incertezas e mudanças, pois esse é o perfil para quem exerce o comando e toma decisões. Área de atuação Fazendo o Curso pela Faculdade Gospel você estará apto para atuar em inúmeras áreas Religiosas: Liderança Cristã - desenvolver atividades administrativas, docência bíblica na sua comunidade e no mundo, fundar e presidir ministério. Aconselhamento Pastoral - desenvolver atividades de aconselhamento pastoral às famílias, adolescência, etc., confortando, exortando, ensinando no temor de Deus. Obra Missionária - implantar igrejas nas áreas urbanas e rurais, não alcançadas pelo evangelho. Evangelismo - levar a mensagem de esperança e salvação das escrituras ao próximo, através da prédica da palavra de Deus, e outros meios. Docência - exercer uma atuação educativa nos estabelecimentos de educação que necessitem de formação teológica, Igrejas, Seminários, etc. Ministério Pastoral - desenvolver atividades restritas aos Pastores, como batismos, celebração da Ceia do Senhor, casamentos, liturgia do culto, etc. Qualidade de ensino reconhecido internacionalmente Formação sem fronteiras: Como a único Seminário Gospel global do Brasil, a Faculdade Internacional de Teologia Gospel oferece a você formação do mais alto nível e possibilidades de intercâmbio em renomadas Igrejas estrangeiras pertencentes à Rede Internacional. Ensino diferenciado: A nossa metodologia de ensino foi desenhada para que você adquira uma Formação Pastoral Teológica Eclesiástica completa. Porém, a Faculdade Gospel acredita ser necessário ir além. Você é orientado, desde o primeiro livro, a ampliar os seus conhecimentos sobre as mais recentes transformações. Para que você possa se destacar na Igreja, além das áreas de concentração como Administração Eclesiástica, realizará extensos estudos completos dentro da Teologia para esse maravilhoso cargo, além de prática introdução ao Direito Civil e das Leis que regem as Igrejas e que asseguram uma forte base em direito internacional, a Faculdade Gospel lhe oferece uma grade curricular única no País, que contempla o aprendizado de conteúdos ou matérias pouco exploradas. Você Sabia? Em 2010, a Faculdade Internacional de Teologia Gospel manteve contato com 169 Igrejas de inúmeros países como Alemanha, Inglaterra, Japão, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Guatemala, Itália, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, além de diversas instituições brasileiras. Autorização e validade dos Cursos Livres O Decreto-Lei N.º 1051/69 autoriza a validação dos estudos "aos portadores de diploma de cursos realizados em Seminários Maiores, Faculdades Teológicas ou instituições equivalentes de qualquer confissão religiosa” (Art. 1º). "Como o ensino militar o ensino religioso foge as limitações dos sistemas vigentes" (Par. 286/81). Tais cursos são ditos "livres", não necessitando de prévia autorização para funcionamento nem de posterior reconhecimento do Conselho de Educação Competente. A jurisprudência do Conselho Federal de Educação tem sido no sentido de declarar-lhes a equivalência, de acordo com regras amplas e flexíveis, é o que se depreende da leitura da Lei de 1821/53, do Decreto 34.330/53, dos pareceres do CFE, nº 279-64 (doc. 31,p.69 ) e n.º 884/65 ( doc.92, p. 60 ) e n.º 3174/77 ( Doc. 204, p.17) entre outros. Leis Internacionais e Portarias relacionadas ao pastoreado e suas funções determinantes de atuação Religiosa no mundo: 1. Princípio da Paz e Segurança aferida na Carta da ONU art. 1, parágrafo 1, Capítulo 1 de 26 de Junho de 1945; 2. Da Cooperação Internacional do mesmo ano de 1945 na Carta da ONU art. 1, Capítulo 1, parágrafo 3 de 26 de Junho e Art. 5° da Constituição Federal, XIII e art.7° a 9° e Artigo 5° - VI, VII e XVI; 205 e 215 da Constituição Federal do Brasil e Artigo 24 da Lei Federal n° 7,210, de 11 de Junho de 1984. Mais do que um diploma e uma educação de qualidade, os Cursos da Faculdade Gospel oferece ao aluno uma experiência de vida. Em nosso Curso o aluno participa ativamente da sua vida acadêmica: critica, opina, contribui, auxilia e constrói. Aqui o aluno se sente parte de uma estrutura que só funciona com a participação dele. A única Faculdade Internacional de Teologia Gospel que tem o curso para Formação de Pastorcom credencial, diploma e ordenação, sendo reconhecido em várias convenções, denominações e países. Central de Atendimento - Telefone (34) 3271-4500 / 0800 942 3153 sexta-feira, 28 de agosto de 2009 SEITAS E HERESIAS Adventismo do 7º dia Catolicismo Romano Congregação Cristã do Brasil Espiritismo Seitas Heresias Igreja Local LBV Maçonaria Mormonismo NOVA ERA Testemunhas de Jeová Conhecendo as Seitas Aspectos Comuns das Seitas Conhecendo um Pouco mais as Seitas 1. – O que é uma seita? 2. – Quem é vulnerável a entrar para uma seita? 3. – Técnicas de recrutamento. 4. – Por que alguém seguiria uma Seita? 5. – Como as pessoas são mantidas na Seita? 6. – Como podemos tirar alguém de uma Seita? Conhecendo as Seitas As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas. Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essas confusões de idéias estão sendo despejadas em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções. Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após ter anunciado a eles o fim do mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por suas próprias palavras. Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças. Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levaram 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop. No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano. Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Supremo Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos. Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã, Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc. Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqüente diminuição do Senhor Jesus Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos. Aspectos Comuns das Seitas Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã. 1. – As seitas subestimam o valor do Senhor Jesus ou colocam-no numa posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqüência; 2. – Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem; 3. – Dizem ser os únicos certos; 4. – Usam de falsa interpretação das escrituras; 5. – Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito totalmente naturalista; 6. – Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristãos. Conhecendo um Pouco mais as Seitas Este esboço básico lhe dará informações de como as seitas trabalham e como evitá-las. Se você tem alguém conhecido que está perdido numa seita, é preciso orar e pedir ao Senhor que tire essa pessoa de lá e lhe dê a perspicácia e as ferramentas para ajudá-lo neste trabalho. Pode ser uma tarefa longa e árdua, porque, definitivamente, este não é um ministério fácil. 1 – O que é uma seita? 1. – Geralmente é um grupo não-ortodoxo, esotérico (do grego esoterikós, que significa conhecimento secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoção a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idéias novas. As seitas costumam fazer uso das seguintes práticas: 1. Freqüentemente isolacionistas – para facilitar o controle dos membros fisicamente, intelectualmente, financeiramente e emocionalmente. 2. Freqüentemente apocalípticas – dão aos membros um enfoque no futuro e um propósito filosófico para evitar o apocalipse. 3. Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos – revelados pelo seu líder. 4. Fazem doutrinação – para evangelismo e reforço das convicções de culto e seus padrões. 5. Privação – quebrando a rotina do sono normal e privação de comida combinada com a doutrinação repetida (condicionamento), para converter o candidato a membro. 2. – Muitas seitas contém sistemas de convicção “não-verificáveis”. 1. Por exemplo, algumas ensinam algo que não pode ser verificado: 1. Uma nave espacial que vem atrás de um cometa, para resgatar os membros. 2. Ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceu ao líder e lhe deram uma revelação. 2. Os membros são anjos vindos de outro mundo, etc. 1. Freqüentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que ela ensina. 2. Com este tipo de convicção, a verdade fica inverificável, interiorizada, e facilmente manipulada pelos sistemas filosóficos de seu(s) inventor(es). 3. – O Líder de uma Seita: 1. É freqüentemente carismático e considerado muito especial por razões variadas: 1. O líder recebeu revelação especial de Deus. 2. O líder reivindica ser a encarnação de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial. 3. O líder reivindica ser designado por Deus para uma missão. 4. O líder reivindica ter habilidades especiais. 2. O líder está quase sempre acima de repreensão e não pode ser negado nem contradito. 4. – Como se comportam as Seitas? 1. Normalmente buscam fazer boas obras, caso contrário ninguém procuraria entrar para elas. 2. Parecem boas moralmente e possuem um padrão de ensino ético. 3. Muitas vezes, quando usam a Bíblia em seus ensinos, utilizam também “escrituras” ou livros complementares. 1. A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, que vão de encontro à filosofia da seita. 2. Muitas seitas “recrutam” o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente. 4. – Algumas seitas podem variar grandemente. 1. Do estético ao promíscuo. 2. Do conhecimento esotérico aos ensinamentos muito simples. 3. Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza. 2 – Quem é vulnerável a entrar para uma seita? 1. – Todas as pessoas são vulneráveis – rico, pobre, educado, não-educado, velho, jovem, religioso, ateu, etc. 2. – Perfil geral do membro em potencial de uma seita (alguns ou todos os itens seguintes). 1. Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais. 2. Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos e filosóficos. 3. Às vezes desiludido com toda a sociedade. 4. Tem uma necessidade por encorajamento e apoio. 5. Emocionalmente carente. 6. Necessidade de uma sensação de propósito, um objetivo na vida. 7. Financeiramente necessitado. 3 – Técnicas de recrutamento. 1. – As seitas encontram uma necessidade e a preenchem. As táticas mais usadas são: 1. “Bombardeio de Amor – Love Bombing” – que é a demonstração constante de afeto, através de palavras e ações. 2. Às vezes há muito contato físico como abraços, tapinhas nas costas, toques e apertos de mão. 3. Emprestam apoio emocional a alguém em necessidade. 4. Ajuda de vários modos, onde for preciso. 5. Desta maneira, a pessoa fica em débito então com a seita e procura de algum modo retribuir. 6. Elogios que fazem a pessoa pensar que é o centro das atenções. 2. – Muitas seitas usam a influência da Bíblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema. 1. Escrituras distorcidas. 2. Usam versículos tirados da Bíblia fora do contexto. 3. Então misturam os versículos mal interpretados com a filosofia aberrante delas. 3. – Envolvimento gradual. 1. 1) Alterando lentamente o processo de pensamento e o sistema de convicção da pessoa, através da repetição dos seus ensinos (condicionamento). 2. 2) As pessoas normalmente aceitam as doutrinas de uma seita um ponto de cada vez. 3. 3) Convicções novas são reforçadas por outros membros da seita. 4 – Por que alguém seguiria uma Seita? 1. – A seita satisfaz várias necessidades: 1. Psicológica – Alguém pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulável. 2. Emocional – A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado. 3. Intelectual – O membro tem perguntas que este grupo responde. 2. – A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito e uma sensação de pertencer a algum grupo. 3. – A seita pode ser atraente por algumas razões. Podem ser. 1. Rigidez moral e demonstração de pureza. 2. Segurança financeira. 3. Promessas de exaltação, redenção, “consciência mais elevada” ou um conjunto de outras recompensas. 5 – Como as pessoas são mantidas na Seita? 1. – Dependência: 1. As pessoas querem freqüentemente ficar porque a seita vai de encontro às suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais. 2. – Isolamento: 1. O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a vida do membro é construída ao redor da seita. 2. Fica muito mais fácil então controlar e moldar o membro. 3. – Reconstrução cognitiva (Lavagem cerebral): 1. Uma vez que a pessoa é doutrinada, os processos de pensamentos deles (delas) são reconstruídos para serem consistentes com a seita e ser submisso a seus líderes. 2. Isto facilita o controle pelo (s) líder (es) da seita. 4. – Substituição: 1. A Seita e os líderes ocupam freqüentemente o lugar de pai, mãe, pastor, professor etc. 2. Freqüentemente o membro assume as características de uma criança dependente, que busca ganhar a aprovação do líder ou do grupo. 5. – Obrigação: 1. O membro fica endividado emocionalmente com o grupo, às vezes financeiramente, etc. 6. – Culpabilidade: 1. É dito para a pessoa que sair da seita é trair o líder, Deus, o grupo, etc. 2. É dito também que deixar o grupo é rejeitar o amor e a ajuda que o grupo deu. 7. – Ameaça: 1. Ameaça de destruição por “Deus” por desviar-se da verdade. 2. Às vezes ameaça física é usada, entretanto não freqüentemente. 3. Ameaça de perder o apocalipse, ou ser julgado no dia do julgamento, etc. 6 – Como podemos tirar alguém de uma Seita? 1. – A melhor coisa é não tentar um confronto direto no primeiro encontro, o que pode assustar o membro e afastá-lo de você. 2. – Se você é um Cristão, então interceda em oração pela pessoa primeiro. 3. – Para tirar uma pessoa de uma seita é necessário tempo, energia, e apoio. 4. – Ensine a verdade: 1. Dê-lhe a verdadeira substituição para o sistema de convicção aberrante que ela aprendeu, ou seja, o Evangelho da Graça de Jesus Cristo. 2. Mostre as inconsistências da filosofia do grupo, à luz da Bíblia. 3. Estude a seita e aprenda sua história, buscando pistas e informações. 5. – Tente afastá-lo fisicamente da seita por algum tempo, para quebrar o laço de isolamento. 6. – Dê o apoio emocional de que ele precisa. 7. – Alivie a ameaça de que se ele deixar o grupo, estará condenado ou em perigo. 8. – Geralmente, não ataque o líder do grupo, deixe isso para depois. Freqüentemente o membro da seita tem lealdade e respeito para com o fundador ou líder. 9. – Confronte outro membros da seita ao mesmo tempo, somente quando for inevitável. Conhecendo as Seitas As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas. Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essas confusões de idéias estão sendo despejadas em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções. Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após ter anunciado a eles o fim do mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por suas próprias palavras. Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças. Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levaram 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop. No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano. Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Supremo Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos. Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã, Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc. Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqüente diminuição do Senhor Jesus Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos. Aspectos Comuns das Seitas Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã. 1. – As seitas subestimam o valor do Senhor Jesus ou colocam-no numa posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqüência; 2. – Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem; 3. – Dizem ser os únicos certos; 4. – Usam de falsa interpretação das escrituras; 5. – Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito totalmente naturalista; 6. – Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristãos. Conhecendo um Pouco mais as Seitas Este esboço básico lhe dará informações de como as seitas trabalham e como evitá-las. Se você tem alguém conhecido que está perdido numa seita, é preciso orar e pedir ao Senhor que tire essa pessoa de lá e lhe dê a perspicácia e as ferramentas para ajudá-lo neste trabalho. Pode ser uma tarefa longa e árdua, porque, definitivamente, este não é um ministério fácil. 1 – O que é uma seita? 1. – Geralmente é um grupo não-ortodoxo, esotérico (do grego esoterikós, que significa conhecimento secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoção a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idéias novas. As seitas costumam fazer uso das seguintes práticas: 1. Freqüentemente isolacionistas – para facilitar o controle dos membros fisicamente, intelectualmente, financeiramente e emocionalmente. 2. Freqüentemente apocalípticas – dão aos membros um enfoque no futuro e um propósito filosófico para evitar o apocalipse. 3. Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos – revelados pelo seu líder. 4. Fazem doutrinação – para evangelismo e reforço das convicções de culto e seus padrões. 5. Privação – quebrando a rotina do sono normal e privação de comida combinada com a doutrinação repetida (condicionamento), para converter o candidato a membro. 2. – Muitas seitas contém sistemas de convicção “não-verificáveis”. 1. Por exemplo, algumas ensinam algo que não pode ser verificado: 1. Uma nave espacial que vem atrás de um cometa, para resgatar os membros. 2. Ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceu ao líder e lhe deram uma revelação. 2. Os membros são anjos vindos de outro mundo, etc. 1. Freqüentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que ela ensina. 2. Com este tipo de convicção, a verdade fica inverificável, interiorizada, e facilmente manipulada pelos sistemas filosóficos de seu(s) inventor(es). 3. – O Líder de uma Seita: 1. É freqüentemente carismático e considerado muito especial por razões variadas: 1. O líder recebeu revelação especial de Deus. 2. O líder reivindica ser a encarnação de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial. 3. O líder reivindica ser designado por Deus para uma missão. 4. O líder reivindica ter habilidades especiais. 2. O líder está quase sempre acima de repreensão e não pode ser negado nem contradito. 4. – Como se comportam as Seitas? 1. Normalmente buscam fazer boas obras, caso contrário ninguém procuraria entrar para elas. 2. Parecem boas moralmente e possuem um padrão de ensino ético. 3. Muitas vezes, quando usam a Bíblia em seus ensinos, utilizam também “escrituras” ou livros complementares. 1. A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, que vão de encontro à filosofia da seita. 2. Muitas seitas “recrutam” o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente. 4. – Algumas seitas podem variar grandemente. 1. Do estético ao promíscuo. 2. Do conhecimento esotérico aos ensinamentos muito simples. 3. Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza. 2 – Quem é vulnerável a entrar para uma seita? 1. – Todas as pessoas são vulneráveis – rico, pobre, educado, não-educado, velho, jovem, religioso, ateu, etc. 2. – Perfil geral do membro em potencial de uma seita (alguns ou todos os itens seguintes). 1. Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais. 2. Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos e filosóficos. 3. Às vezes desiludido com toda a sociedade. 4. Tem uma necessidade por encorajamento e apoio. 5. Emocionalmente carente. 6. Necessidade de uma sensação de propósito, um objetivo na vida. 7. Financeiramente necessitado. 3 – Técnicas de recrutamento. 1. – As seitas encontram uma necessidade e a preenchem. As táticas mais usadas são: 1. “Bombardeio de Amor – Love Bombing” – que é a demonstração constante de afeto, através de palavras e ações. 2. Às vezes há muito contato físico como abraços, tapinhas nas costas, toques e apertos de mão. 3. Emprestam apoio emocional a alguém em necessidade. 4. Ajuda de vários modos, onde for preciso. 5. Desta maneira, a pessoa fica em débito então com a seita e procura de algum modo retribuir. 6. Elogios que fazem a pessoa pensar que é o centro das atenções. 2. – Muitas seitas usam a influência da Bíblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema. 1. Escrituras distorcidas. 2. Usam versículos tirados da Bíblia fora do contexto. 3. Então misturam os versículos mal interpretados com a filosofia aberrante delas. 3. – Envolvimento gradual. 1. 1) Alterando lentamente o processo de pensamento e o sistema de convicção da pessoa, através da repetição dos seus ensinos (condicionamento). 2. 2) As pessoas normalmente aceitam as doutrinas de uma seita um ponto de cada vez. 3. 3) Convicções novas são reforçadas por outros membros da seita. 4 – Por que alguém seguiria uma Seita? 1. – A seita satisfaz várias necessidades: 1. Psicológica – Alguém pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulável. 2. Emocional – A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado. 3. Intelectual – O membro tem perguntas que este grupo responde. 2. – A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito e uma sensação de pertencer a algum grupo. 3. – A seita pode ser atraente por algumas razões. Podem ser. 1. Rigidez moral e demonstração de pureza. 2. Segurança financeira. 3. Promessas de exaltação, redenção, “consciência mais elevada” ou um conjunto de outras recompensas. 5 – Como as pessoas são mantidas na Seita? 1. – Dependência: 1. As pessoas querem freqüentemente ficar porque a seita vai de encontro às suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais. 2. – Isolamento: 1. O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a vida do membro é construída ao redor da seita. 2. Fica muito mais fácil então controlar e moldar o membro. 3. – Reconstrução cognitiva (Lavagem cerebral): 1. Uma vez que a pessoa é doutrinada, os processos de pensamentos deles (delas) são reconstruídos para serem consistentes com a seita e ser submisso a seus líderes. 2. Isto facilita o controle pelo (s) líder (es) da seita. 4. – Substituição: 1. A Seita e os líderes ocupam freqüentemente o lugar de pai, mãe, pastor, professor etc. 2. Freqüentemente o membro assume as características de uma criança dependente, que busca ganhar a aprovação do líder ou do grupo. 5. – Obrigação: 1. O membro fica endividado emocionalmente com o grupo, às vezes financeiramente, etc. 6. – Culpabilidade: 1. É dito para a pessoa que sair da seita é trair o líder, Deus, o grupo, etc. 2. É dito também que deixar o grupo é rejeitar o amor e a ajuda que o grupo deu. 7. – Ameaça: 1. Ameaça de destruição por “Deus” por desviar-se da verdade. 2. Às vezes ameaça física é usada, entretanto não freqüentemente. 3. Ameaça de perder o apocalipse, ou ser julgado no dia do julgamento, etc. 6 – Como podemos tirar alguém de uma Seita? 1. – A melhor coisa é não tentar um confronto direto no primeiro encontro, o que pode assustar o membro e afastá-lo de você. 2. – Se você é um Cristão, então interceda em oração pela pessoa primeiro. 3. – Para tirar uma pessoa de uma seita é necessário tempo, energia, e apoio. 4. – Ensine a verdade: 1. Dê-lhe a verdadeira substituição para o sistema de convicção aberrante que ela aprendeu, ou seja, o Evangelho da Graça de Jesus Cristo. 2. Mostre as inconsistências da filosofia do grupo, à luz da Bíblia. 3. Estude a seita e aprenda sua história, buscando pistas e informações. 5. – Tente afastá-lo fisicamente da seita por algum tempo, para quebrar o laço de isolamento. 6. – Dê o apoio emocional de que ele precisa. 7. – Alivie a ameaça de que se ele deixar o grupo, estará condenado ou em perigo. 8. – Geralmente, não ataque o líder do grupo, deixe isso para depois. Freqüentemente o membro da seita tem lealdade e respeito para com o fundador ou líder. 9. – Confronte outro membros da seita ao mesmo tempo, somente quando for inevitável. Secretaria de Evangelismo e Missões PÁGINA PRINCIPAL TESTEMUNHAS DE JEOVÁ NOVA ERA SEITAS E HERESIAS REENCARNAÇÃO ROMANISMO VASO RACHADO MULHER VIRTUOSA ESCOLA BÍBLICA FORMAÇÃO DE OBREIROS DÍZIMO E OFERTA RELIGIÃO, SEITAS E HERESIAS INTRODUÇÃO: O QUE É RELIGIÃO? R: Culto Prestado a uma divindade; doutrina religiosa; dever sagrado; ordem religiosa; crença viva; consciência escrupulosa; escrúpulos; (Social.) um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditas, e que unem em uma mesma comunidade moral, chamada Igreja, todos os que aderem a esse sistema. O QUE É SEITA? R: Doutrina ou sistema que se afasta da opinião geral; conjunto dos indivíduos que a seguem; comunidade fechada; de cunho (caráter) radical; facção; partido. O QUE É HERESIA? R: Doutrina contrária aos dogmas (ponto fundamental e indiscutível de uma doutrinas) da igreja; contra-senso; ato ou palavra ofensiva à religião, escolha, seleção, preferência... (Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira) O PERIGO DAS SEITAS E HERESIAS Gn 4:3-7 Compreender a origem e a natureza da religiosidade é básico para entendermos a extrema disseminação de seitas e ensinos falsos, não apenas em nossos dias mas em toda a história da humanidade. Este texto espelha de uma forma clara, a maneira pela qual o espírito de religiosidade começou a se manifestar entre os homens. A palavra "religião" vem do latim religio, que significa "religar". O conceito implícito nessa palavra é o de uma tentativa do homem de "religar-se" a Deus, reatando uma comunhão rompida. Esse sentimento "religioso" é comum a todos os homens, não importando sua origem social ou geográfica. A religião surgiu no vácuo provocado pela ausência da comunhão autêntica com Deus. O homem foi feito para viver em comunhão com Deus, e na falta dessa comunhão ele experimenta, ainda que inconscientemente, um sentimento de profunda frustração. Esse anseio (e não o "medo do desconhecido", como muitos sustentaram no passado) é que originou na humanidade a busca religiosa. O texto que lemos caracteriza alguns aspectos essenciais do espírito de religiosidade. Caim ofertou do que lhe sobrava, enquanto Abel trouxe suas primícias (note as palavras "oferta" e "primícias", nos versículos 3 e 4). O espírito religioso sempre oferta do que sobra, seja dinheiro, tempo, esforço; Caim procurou aproximar-se de Deus por seus próprios meios, enquanto Abel, pelo meio determinado por Deus. Este é um dos principais motivos que levou o Senhor a rejeitar a oferta de Caim. Em Gn 3:21 vemos pela primeira vez nas Escrituras o surgimento de uma vítima sacrificial (se Adão e Eva foram vestidos por Deus com roupas de peles, um animal teve que ser morto!). Esta verdade é a mesma que aparece registrada em Hb 9:22. Em conexão com Gn 3:21, é importante lembrar que a palavra hebraica que significa "cobrir" tem o sentido do termo "propiciação", que é a palavra utilizada pelo Novo Testamento para definir a obra redentora de Jesus na cruz, veja Rm 3:24,25. Ora, o espírito de religiosidade sempre apresenta uma oferta que Deus não pediu, que é incapaz de resolver o verdadeiro problema que separa o homem de Deus: às vezes são "obras", outras vezes são "rituais", mas sempre são coisas que não podem tratar adequadamente o problema do pecado. Abel, pela fé, apresentou o Senhor Jesus (porque todo sacrifício de animais no Velho Testamento apontava profeticamente para Jesus). Já Caim, apresentou a si próprio: suas obras, seu trabalho, suas iniciativas! Caim apresentou, à recusa da sua oferta, a reação característica do espírito de religiosidade. Veja Gn 4:5b. É a reação característica do orgulho ferido. O espírito de religiosidade é sempre o espírito do farisaísmo, o qual é marcado por uma idéia elevada de si próprio, o que leva-o automaticamente a não cogitar jamais a possibilidade de ser recusado. Neste ponto, é diametralmente oposto ao espírito do cristão, o qual é marcado por um coração quebrantado. Vemos uma ilustração clara disso na parábola do fariseu e do publicano (veja Lc 18:9-14). Se a situação fosse inversa, e o publicano fosse rejeitado, ele simplesmente continuaria orando por misericórdia, porque era um homem de coração quebrantado; mas o fariseu jamais suportaria ser rejeitado, porque estava firmado nos seus "méritos"! Gn 4:7 Todas as religiões sempre têm sua base no que o homem pretende fazer ou ser, por si só, independente de quem quer que seja. A palavra de Deus para Caim foi "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti?". Se bem fizeres, aqui, tem o sentido de fazer o que é correto, aproximar-se de Deus da maneira certa. No Velho Testamento, essa maneira era a observância da lei e dos sacrifícios, tendo em vista a obra de Jesus que se manifestaria no futuro. No Novo Testamento, é a aproximação de Deus unicamente através de Jesus, submetendo-se ao Seu senhorio, governo e confiando apenas nos méritos da Sua obra realizada em nosso favor. Não é difícil, contudo, verificamos como o homem procurou seguir o caminho de Caim desde o princípio da humanidade. Gn 4:16,17 Caim foi tanto o iniciador da religião como o primeiro a procurar construir uma sociedade à parte de Deus. A expressão "E saiu Caim de diante da face do Senhor" (v.16) nos mostra que Caim optou por afastar-se de Deus, vivendo longe dEle. À partir desse homem, surgiu toda uma linha de seres humanos que não tinham consciência da pessoa de Deus, mas que experimentavam o anseio inconsciente por comunhão com seu Criador, ao qual já nos referimos. Entre essas pessoas temos sem dúvida os primeiros a adorarem os elementos da natureza, seguindo seus corações corrompidos. Rm 1:21-24 Apesar da revelação disponível de Deus na criação, os homens preferiram escolher seus próprios caminhos, marcados pela religiosidade. O fim disso, como o v. 24 demonstra, está sempre em carnalidade e imoralidade. Rm 1:21 "... e o seu coração insensato se obscureceu." O coração do homem foi obscurecido a fim de que perdesse de vista qualquer traço de revelação do verdadeiro Deus e direcionasse o anseio de seu coração para outros seres. 2 Co 4:4 O diabo é o autor desse entenebrecimento dos corações e da transformação desse anseio legítimo num espírito pervertido de religiosidade. At 19:17-20, 27; 2 Co 10:4,5; Ef 6:11,12 Se a ação do diabo é que está por detrás do espírito de religiosidade, precisamos concluir que todas as religiões são de iniciativa diabólica, e que a maneira pela qual podemos combatê-las não é através de debates ou coisas parecidas, mas unicamente através da batalha espiritual, discernindo sua origem satânica e combatendo com armas espirituais, os demônios que estão por detrás delas. "HERESIAS E SEITA" O mesmo espírito religioso que está por detrás de cultos como o islamismo, o animismo (adoração de espíritos, englobando todas as formas de umbanda), o espiritismo e outras manifestações religiosas, está também por detrás de todas as seitas e heresias que surgiram no meio da Igreja no decorrer da história. Na verdade, o diabo é especialista em variar suas armas no ataque contra a Igreja. A diferença entre o paganismo e o cristianismo é fácil de ser detectada, mas o mesmo não acontece entre o cristianismo verdadeiro e alguns movimentos heréticos. O interesse aqui não é formar um painel acerca das religiões que atuam ou atuaram no mundo, mas analisar principalmente algumas heresias e seitas que surgiram no meio da Igreja. Para isso, precisamos compreender primeiramente a diferença entre "heresia" e "seita". HERESIA A palavra "heresia" vem do termo grego "hairesis". Essa palavra é empregada no Novo Testamento com dois sentidos principais: (1) seita, no sentido de facção ou partido, um corpo de partidários de determinadas doutrinas (veja At 5:17; 15:5; 24:5; 26:5; 28:22); e (2) opinião contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é considerada heresia (veja 2 Pe 2:1). 1 Co 1:10; 11:18 Em ambos os textos, a palavra traduzida "divisões (ou dissensões)", no grego, é schismata, que significa literalmente "rasgões em pano". Alguns estudiosos sustentam que essa palavra indica divisões em torno de personalidades, e não em torno de ensinos. Segundo esse ponto de vista, divisões em torno de personalidades seriam um "mal menor", não tão grave quanto as "heresias" (negações de verdades da fé). O texto de 1 Co 11:19, no entanto, parece relacionar as divisões aos partidos (haireseis). Podemos resumir isto dizendo que, na perspectiva do Novo Testamento, toda divisão no corpo de Cristo (seja motivada por personalidades ou por diferenças no ensino) é considerada heresia. Isto coloca como heresia todo o denominacionalismo, tão comum na igreja. No entanto, o uso histórico da palavra "heresia" passou a apontar quase que exclusivamente para seu segundo sentido assinalado acima, ou seja, o de opinião contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é heresia. Desta maneira, passaram a ser qualificadas de "heresia" os ensinos que, de alguma maneira, contrariam alguma verdade da fé cristã. Nesta perspectiva, heresia pode ser definida como a "negação de uma verdade cristã definida e estabelecida, ou uma dúvida concernente a ela". A heresia não pode ser confundida com a apostasia. O apóstata é alguém que rejeitou completamente a fé cristã; o herege continua vinculando-se à fé, excetuando-se os pontos em que seu sistema nega a fé cristã. 1 Co 15:12; Cl 2:8,16,20-22; 2 Ts 2:2; 1 Tm 4:1-3,7; 1 Jo 2:18,19,22; 4:2,3 Estes textos exemplificam diversas ocorrências de heresias, ainda no período da Igreja primitiva. Em Corinto, algumas pessoas negavam a possibilidade de ressurreição, influenciados pelo conceito grego de que a matéria seria algo inerentemente mau; no caso da igreja em Colossos, a heresia era uma forma particular de legalismo, oriunda de uma influência do gnosticismo grego sobre a igreja; o texto de 2 Ts 2:2 aponta outra heresia específica, relacionada com a volta de Jesus, a qual, segundo alguns, já teria acontecido; em 1 Tm Paulo prevê diversos ensinos heréticos que surgiriam na história da igreja; em 1 Jo, é a encarnação de Jesus que é especificamente atacada (uma forma da heresia conhecida como "docetismo", do grego dokein, "parecer", que ensinava que Jesus não possuíra um corpo físico, mas apenas uma "aparência" de corpo!). Aparentemente, essas heresias podem "variar em grau". Uma coisa é atrelar-se a um legalismo estrito, como no caso dos colossenses; outra, bem diferente, é afirmar que Jesus não possuía um corpo físico. No entanto, toda heresia significa uma introdução de fermento na massa da fé cristã que, com o tempo, levedará a massa toda! Uma análise cuidadosa da carta aos Colossenses, por exemplo, nos mostrará que a influência do gnosticismo sobre a igreja (manifesta no temor aos "rudimentos do mundo", citados em Cl 2:8, e no extremo legalismo) diminuía aos olhos da igreja o próprio valor da obra redentora de Jesus (em razão do que, Paulo teve de afirmá-la em termos tão vigorosos em Cl 2:13,15). O arianismo é outro exemplo de ensino herético que podemos tirar da História da igreja. Ário, que foi presbítero de Alexandria, sustentava que Jesus não era eterno, mas havia sido criado por Deus Pai. Ele não divergia do restante da igreja em nenhuma outra verdade, apenas nesta. Todavia, com a negação de que Jesus era co-eterno e co-igual com o Pai, ele na realidade abalava o alicerce mais fundamental do cristianismo. SEITA Podemos compreender melhor o que são seitas se, em primeiro lugar, verificarmos qual a diferença entre "seita" e "heresia". "Por definição, um herege é um cristão professo que está errado com relação a alguma verdade particular, ao passo que o ponto essencial quanto às seitas é que elas absolutamente não são cristãs, e sim contrafações do cristianismo." Em seu sentido mais genérico, seita é "devoção a uma pessoa ou coisa particular, dedicada por uma corporação de adeptos". Esta definição está na raiz de termos como "sectarismo", e por esse ângulo tanto um partido político como uma torcida organizada de futebol poderiam ser classificados como "seita". Em nosso estudo, no entanto, estamos interessados em estudá-las de uma perspectiva cristã e, nesse prisma, as seitas aparecem invariavelmente como falsificações da fé cristã. Podemos dizer que as seitas, em sua maior parte, são o produto final das heresias, ou seja, o resultado da fermentação herética na massa da igreja. Nem toda heresia culmina na formação de uma seita, mas toda seita possui em seu sistema elementos heréticos. Vamos notar abaixo algumas características e sinais que podem nos ajudar a identificar o que são as seitas. 1 - SEMELHANÇA COM O CRISTIANISMO. Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhança com a fé cristã legítima, e é justamente essa semelhança que se constitui na principal estratégia do diabo com relação a elas (veja 2 Co 11:13-15). 2 - ADEPTOS SINCEROS. As seitas são povoadas por pessoas zelosas, mas destituídas de verdadeiro entendimento (veja Rm 10:2). Nunca devemos cometer o erro de questionar a sinceridade dos adeptos de qualquer seita; no entanto, precisamos reconhecer que esse zelo extremo a que se dispõem é uma característica do espírito de religiosidade que age por detrás delas. 3 - A QUESTÃO DA ORIGEM. Todas as seitas, praticamente, reivindicam como sua fonte inicial alguma nova revelação da parte de Deus. Aqui temos uma diferença interessante entre heresia e seita. As heresias, geralmente, começam com pessoas que, estudando diligentemente as Escrituras, acabaram se afastando em sua interpretação. 4 - RECONHECIMENTO DE AUTORIDADE ADICIONAL ÀS ESCRITURAS. Este ponto praticamente decorre do anterior. As seitas sempre reconhecem uma autoridade adicional às Escrituras, que acaba sobrepujando a Bíblia e se torna sua base para doutrina e governo. O Mormonismo tem O Livro de Mórmon, a Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Alianças; a Ciência Cristã tem o livro Ciência e Saúde, escrito pela fundadora, Mary Baker Eddy; os Adventistas do Sétimo Dia têm os escritos de Ellen G. White; e etc. 5 - NEGAÇÃO DE VERDADES ESSENCIAIS À FÉ CRISTÃ. As seitas não se limitam a discordar sobre assuntos periféricos ou não essenciais; elas via de regra negam aspectos essenciais da fé cristã. Embora a lista possa variar ligeiramente de seita para seita, em geral seus ensinos discordam da verdade bíblica em áreas tão centrais quanto a Pessoa de Jesus (Testemunhas de Jeová), a Pessoa do Espírito Santo (Testemunhas de Jeová) a obra expiatória de Jesus (Adventistas do Sétimo Dia), a Justificação pela Fé (Mórmons), a Triunidade de Deus (Testemunhas de Jeová), o ensino das Escrituras sobre o pecado (Pensamento Positivo) a ressurreição e ascensão físicas do corpo de Jesus (Testemunhas de Jeová), entre outros. Além disso, muitas vezes as seitas conjugam, às negações dessas verdades essenciais, as invenções de ensinos que não possuem nenhuma base bíblica. É o caso tanto dos Adventistas do Sétimo Dia quanto dos Testemunhas de Jeová, os quais ensinam as doutrinas do sono da alma após a morte e do aniquilamento dos ímpios. 6 - REJEIÇÃO DO ESPÍRITO DE ORAÇÃO. Este é um dos sinais mais interessantes acerca das seitas. Em sua quase totalidade elas desvalorizam a oração, e isso não é de causar surpresa. A oração é uma atividade que não oferece atrativos, exceto para aqueles que são filhos de Deus. Como pode haver um legítimo espírito de oração numa seita que, por exemplo, nega o conceito de pecado, repudia a obra redentora de Jesus e rejeita o Espírito Santo como Pessoa (note que esses pontos estão intimamente ligados uns aos outros)? 7 - ÊNFASE NUMA "FÓRMULA" PARTICULAR. Todas as seitas enfatizam geralmente uma "fórmula" específica, muitas vezes um esquema rígido que deve ser seguido a fim de que determinados resultados sejam obtidos. Segundo um autor, há uma semelhança interessante entre todas as seitas e os famosos "remédios de charlatões": algo muito simples, sem complicação, que serve para curar todos os males. Muitas vezes, um ensino (às vezes até mesmo bíblico e correto) é repetido à exaustão e indicado como solução para todos os tipos de problemas. 8 - PRETENSÃO DE EXCLUSIVIDADE. Esta é uma característica invariável das seitas: consideram-se a única expressão válida do cristianismo. O caso do Adventismo do Sétimo Dia é típico: para ministrar o batismo, esse grupo exige do "catecúmeno" uma confissão de que "a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a Igreja remanescente", o que exclui todos os demais grupos cristãos. Seguindo nessa escola, um grupo saiu da Igreja Adventista do Sétimo Dia sob a direção de uma "profetisa" chamada Jeanine Sautron, e fundou a Igreja Adventista do Sétimo Dia - Os Remanescentes, a qual, num panfleto distribuído recentemente, chamou tanto a Igreja Adventista original como todos os demais grupos cristãos de "apóstatas". A título de conclusão, poderíamos ilustrar da seguinte maneira a diferença entre "heresia" e "seita": heresia é como um câncer num ser humano; começa lento, insidioso, mas tende a crescer e a dominar todo o sistema do indivíduo. Já a seita, é como um "homem artificial", uma imitação do ser humano. Ef 6:11,12 Notamos que as seitas possuem diversos sinais ou características comuns, e que revelam a existência de uma mente diabólica por detrás de todas elas. Devemos ter isto em mente, para nunca cometermos o erro de combatermos forças espirituais com armas naturais. Podemos e devemos estudar acerca das seitas, a fim de que possamos principalmente instruir pessoas que estão ou estiveram aprisionadas por elas e desejam ser libertas; nunca, porém, para debatermos com seus seguidores. A quase totalidade das seitas são alimentadas por um espírito de contenda religiosa, e quando passamos a discutir com seus adeptos estamos na verdade "fazendo o jogo" do demônio. Nossa posição deve ser a de rejeitar seus ensinos sem discussão, ao mesmo tempo em que devemos amar as pessoas que estão presas por esses ensinos e demonstrar a elas o nosso cristianismo através de nossas vidas, não de nossas palavras. HERESIOLOGIA Heresiologia é o estudo das heresias. Heresia deriva da palavra háiresis e significa: escolha, seleção, preferência. Daí surgiu a palavra seita (latim secta - doutrina ou sistema que diverge da opinião geral e é seguido por muitos), por efeito de semântica. Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as idéias de outrem, em matéria de religião. 1. CONHECENDO AS SEITAS As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas. Com a proximidade do final do século, surgiram novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essas idéias confusas estão sendo despejadas em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções. Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones, foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após Ter anunciado a eles o fim do mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por suas próprias palavras. Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças. Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop. No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano. Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos. Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã, Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc. Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqüente diminuição do Senhor Jesus Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos. a. ASPECTOS COMUNS Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã. 1) As seitas subestimam o valor do Senhor Jesus ou colocam-no numa posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqüência. 2) Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem; 3) Dizem ser os únicos certos; 4) Usam de falsa interpretação das escrituras; 5) Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito totalmente naturalista; 6) Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristãos. b. CONHECENDO MAIS Este esboço básico lhe dará informações de como as seitas trabalham e como evitá-las. Se você tem alguém conhecido que está perdido numa seita, é preciso orar e pedir ao Senhor que tire essa pessoa de lá e lhe dê a perspicácia e as ferramentas para ajudá-lo neste trabalho. Pode ser uma tarefa longa e árdua, porque, definitivamente, este não é um ministério fácil. 1) O que é uma seita? Geralmente é um grupo não-ortodoxo, esotérico (do grego esoterikós, que significa conhecimento secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoção a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idéias novas. As seitas costumam fazer uso das seguintes práticas: a) Freqüentemente isolacionistas – para facilitar o controle dos membros fisicamente, intelectualmente, financeiramente e emocionalmente. b) Freqüentemente apocalípticas - dão aos membros um enfoque no futuro e um propósito filosófico para evitar o apocalipse. c) Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos – revelados pelo seu líder. 0 d) Fazem doutrinação - para evangelismo e reforço das convicções de culto e seus padrões. e) Privação – quebrando a rotina do sono normal e privação de comida, combinados com a doutrinação repetida (condicionamento), para converter o candidato a membro. 2) Muitas seitas contém sistemas de convicção "não-verificáveis". a) Por exemplo, algumas ensinam algo que não pode ser verificado: (1) Uma nave espacial que vem atrás de um cometa, para resgatar os membros. (2) Ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceram ao líder e lhe deram uma revelação. b) Os membros são anjos vindos de outro mundo, etc. (1) Freqüentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que ela ensina. (2) Com este tipo de convicção, a verdade fica inverificável, interiorizada, e facilmente manipulada pelos sistemas filosóficos de seu(s) inventor(es). 2. O LÍDER DE UMA SEITA: a. É freqüentemente carismático e considerado muito especial por razões variadas: 1) O líder recebeu revelação especial de Deus. 2) O líder reivindica ser a encarnação de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial. 3) O líder reivindica ser designado por Deus para uma missão 4) O líder reivindica ter habilidades especiais b. O líder está quase sempre acima de repreensão e não pode ser negado nem contradito. 3. COMO SE COMPORTAM AS SEITAS? a. Normalmente buscam fazer boas obras, caso contrário ninguém procuraria entrar para elas. b. Parecem boas moralmente e possuem um padrão de ensino ético. c. Muitas vezes, quando usam a Bíblia em seus ensinos, utilizam também "escrituras" ou livros complementares. 1) A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, que vão de encontro à filosofia da seita. 2) Muitas seitas "recrutam" o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente. 4. ALGUMAS SEITAS PODEM VARIAR GRANDEMENTE... a. Do estético ao promíscuo. b. Do conhecimento esotérico aos ensinamentos muito simples. c. Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza. 5. QUEM É VULNERÁVEL A ENTRAR PARA UMA SEITA? a. Todas as pessoas são vulneráveis. Rico, pobre, educado, não-educado, velho, jovem, religioso, ateu, etc. b. Perfil geral do membro em potencial de uma seita (alguns ou todos os itens seguintes) 1. Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais. 2. Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos e filosóficos 3. Às vezes desiludido com toda a sociedade 4. Tem uma necessidade por encorajamento e apoio 5. Emocionalmente carente 6. Necessidade de uma sensação de propósito, um objetivo na vida. 7. Financeiramente necessitado 6. TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO a. As seitas encontram uma necessidade e a preenchem. As táticas mais usadas são: 1. "Bombardeio de Amor – Love Bombing " – que é a demonstração constante de afeto, através de palavras e ações. 2. Às vezes há muito contato físico como abraços, tapinhas nas costas, toques e apertos de mão. 3. Emprestam apoio emocional a alguém em necessidade. 4. Ajuda de vários modos, onde for preciso. 1) Desta maneira, a pessoa fica em débito então com a seita e procura de algum modo retribuir. 5. Elogios que fazem a pessoa pensar que é o centro das atenções. b. Muitas seitas usam a influência da Bíblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema. 1. Escrituras distorcidas; 2. Usam versículos tirados da Bíblia fora do contexto; 3. Então misturam os versículos mal interpretados com a filosofia aberrante delas. c. Envolvimento gradual 1. Alterando lentamente o processo de pensamento e o sistema de convicção da pessoa, através da repetição dos seus ensinos (condicionamento). 1) As pessoas normalmente aceitam as doutrinas de uma seita um ponto de cada vez. 2) Convicções novas são reforçadas por outros membros da seita. 7. POR QUE ALGUÉM SEGUIRIA UMA SEITA? a. A seita satisfaz várias necessidades: 1. Psicológica – Alguém pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulável; 2. Emocional – A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado; 3. Intelectual – O membro tem perguntas que este grupo responde. b. A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito e uma sensação de pertencer a algum grupo. c. A seita pode ser atraente por algumas razões. Podem ser. . . 1. Rigidez moral e demonstração de pureza; 2. Segurança financeira; 3. Promessas de exaltação, redenção, "consciência mais elevada" ou um conjunto de outras recompensas. 8. COMO AS PESSOAS SÃO MANTIDAS NA SEITA? a. Dependência: As pessoas querem freqüentemente ficar porque a seita vai de encontro às suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais. b. Isolamento: 1. O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a vida do membro é construída ao redor da seita. 2. Fica muito mais fácil então controlar e moldar o membro. c. Reconstrução cognitiva (Lavagem cerebral): 1. Uma vez que a pessoa é doutrinada, os processos de pensamento deles/delas são reconstruídos para serem consistentes com a seita e ser submisso a seus líderes. 2. Isto facilita o controle pelo(s) líder(es) da seita. d. Substituição: 1. A Seita e os líderes ocupam freqüentemente o lugar de pai, mãe, pastor, professor etc. 2. Freqüentemente o membro assume as características de uma criança dependente, que busca ganhar a aprovação do líder ou do grupo. e. Obrigação O membro fica endividado emocionalmente com o grupo, às vezes financeiramente, etc. f. Culpabilidade 1. É dito para a pessoa que sair da seita é trair o líder, Deus, o grupo, etc. 2. É dito também que deixar o grupo é rejeitar o amor e a ajuda que o grupo deu. g. Ameaça: 1. Ameaça de destruição por "Deus" por desviar-se da verdade. 2. Às vezes ameaça física é usada, entretanto não freqüentemente. 3. Ameaça de perder o apocalipse, ou ser julgado no dia do julgamento, etc. 9. COMO PODEMOS TIRAR ALGUÉM DE UMA SEITA? a. A melhor coisa é não tentar um confronto direto no primeiro encontro, o que pode assustar o membro e afastá-lo de você. b. Se você é um Cristão, então interceda em oração pela pessoa primeiro. c. Para tirar uma pessoa de uma seita é necessário tempo, energia, e apoio. d. Ensine a verdade: 1. Dê-lhe a verdadeira substituição para o sistema de convicção aberrante que ela aprendeu, ou seja, o Evangelho da Graça de Jesus Cristo; 2. Mostre as inconsistências da filosofia do grupo, à luz da Bíblia; 3. Estude a seita e aprenda sua história, buscando pistas e informações. e e. Tente afastá-lo fisicamente da seita por algum tempo, para quebrar o laço de isolamento. f. Dê o apoio emocional de que ele precisa. g. Alivie a ameaça de que se ele deixar o grupo, estará condenado ou em perigo. h. Geralmente, não ataque o líder do grupo, deixe isso para depois. Freqüentemente o membro da seita tem lealdade e respeito para com o fundador ou líder. i. Confronte outros membros da seita ao mesmo tempo, somente quando for inevitável. 10. APRENDENDO COM AS SEITAS Ao analisar crenças contrárias à Bíblia e nos empenhar em defender a nossa fé acabamos por descobrir falhas em nós mesmos que precisam ser corrigidas, pois, tão grave quanto seguir crenças erradas é "não viver o que pregamos", não obedecer 'a Palavra de Deus! VEJA: Os muçulmanos oram cinco vezes por dia 'a Alah , prostrando-se a ponto de encostar a testa no chão. - Quantas vezes oramos por dia ao nosso Deus Vivo? Os budistas e outros religiosos orientais utilizam-se de meditação constantemente. - Você tem meditado na Palavra de Deus de dia e de noite como diz o Salmo 1, verso 2? Os adeptos da seita Hare Krishna adoram cantar o mantra . - O que você tem cantado? Você costuma louvar ao Senhor com frequência ou fica ouvindo e cantando música mundana? (Sl.100) A Seicho-No-Ie espalha de tal forma suas "belas palavras" que se torna difícil encontrar alguém que nunca viu um calendário de parede com suas mensagens de "pensamento positivo". - Você tem semeado a Palavra de Deus? Você tem visto versículos bíblicos em paredes ou em calendários? Os judeus e adventistas guardam o sábado enquanto outros cristãos defendem o domingo. - Você tem dedicado 1 dia da semana para Deus? Mórmons e Testemunhas de Jeová são vistos nas ruas entregando folhetos e batendo de porta-em-porta propagando seus ensinamentos. - Você tem feito evangelismo? (Leia Mc 16.15) A Maçonaria destaca-se pela fidelidade entre os membros uns aos outros. Quando algum deles precisa de ajuda é prontamente atendido por seu companheiro de crença. - Você tem ajudado o seu irmão? (Mt 5.40-48) Os espíritas são elogiados por seus feitos assistenciais na área de caridade. - Será que estamos agindo assim também? O que a Bíblia diz sobre caridade? (Leia Tg. 1.27) Católicos durante a missa mantem-se em silêncio enquanto o padre fala. Da mesma forma em um julgamento as pessoas silenciam-se enquanto fala o juíz. - Será que nós, diante da presença do Senhor, por uma questão de reverência, ficamos sem conversas-de-lado durante o culto? Católicos confessam seus pecados aos Padres. - Nós confessamos os nossos pecados uns aos outros conforme ensina Tg. 5.16? Algumas pessoas crêem em Astrologia e não saem de casa sem antes ler o seu "horóscopo do dia". - E quanto a nós cristãos? Lemos a Bíblia, ao menos um versículo antes de sair de casa? (Mt 4.4) Esotéricos "comem" cada livro lançado no mercado editorial aumentando assim a quantidade e destaque deste gênero nas livrarias. - Você tem o hábito de ler livros cristãos? De comprar bons livros de Estudos Bíblicos?

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